Bahia

Bahia Polícia

Três agências bancárias são explodidas por homens armados na cidade de Irará

Três agências bancárias foram explodidas na madrugada desta sexta-feira (7), na cidade de Irará. De acordo com as informações iniciais, homens fortemente armados participaram da ação.

Os moradores foram acordados com barulhos de bomba e tiros. Em imagens que viralizaram nas redes sociais, é possível ver o estrago causado pelas explosões.

Os destroços das agências  ficaram espalhados por toda a rua. Também foram encontradas cápsulas e pedaços de cédulas de dinheiro no local.

As perícias nas agências serão realizadas ainda na manhã desta sexta, com o objetivo de localizar qualquer tipo de indício que apontem para a autoria dos ataques.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) reforça que informações sobre os criminosos podem ser repassadas através do telefone 181 (Disque Denúncia da SSP).

Veículos usados no ataque são localizados

A SSP-BA informou que equipes das polícias Militar e Civil encontraram carros usados por uma organização criminosa,
e conforme o órgão os veículos, que estavam queimados, serão periciados pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), que buscará impressões digitais dos autores, entre outras provas.

No local, zona rural entre as cidades de Irará e Água Fria, os policiais encontraram, além dos veículos, diversos miguelitos (estruturas pontudas de ferro arremessadas por criminosos com o objetivo de furar os pneus de viaturas, evitando perseguição policial).

Estojos de munição de fuzil e pistola também foram encontrados e apreendidos.

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Bahia

STF derruba reeleição de Geraldo Júnior para presidência da Câmara de Salvador e determina nova eleição 

O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a reeleição do vereador Geraldo Júnior (MDB) para a presidência da Câmara Municipal de Salvador (CMS), no biênio de 2023-2024, e determinou a realização de nova eleição para a Mesa Diretora do Legislativo da capital baiana. A decisão do ministro Kassio Nunes Marques, relator do caso, foi publicada nesta quinta-feira (6). 

A ação foi ajuizada pelo União Brasil contra as alterações feitas no Regimento Interno e na Lei Orgânica do Município que permitiram a recondução do emedebista na Mesa Diretora do Legislativo da capital baiana pela terceira vez consecutiva. O relator do caso, ministro Kassio Nunes Marques, havia determinado o rito urgência para a tramitação do processo, devido à “importância e repercussão da matéria” de forma que a ação fosse submetida ao plenário da Corte. 

Na decisão, Nunes Marques entendeu que a terceira recondução de Geraldo fere a Constituição Federal, que no artigo 57, inciso 4º, estabelece a proibição da reeleição consecutiva para os mesmos cargos dos membros da Mesa Diretora das Casas Legislativas, seja na mesma ou em diferentes legislaturas. A reeleição de Geraldo Júnior feriu, ainda, a Lei Orgânica do Município de Salvador e o Regimento Interno da Câmara Municipal da capital baiana. Ambas indicam que é permitida apenas uma reeleição consecutiva para os mesmos cargos dos membros da Mesa Diretora. 

O ministro ressaltou que reeleições “sucessivas e limitadas dos dirigentes de Poder aos mesmos cargos abrem campo ao monopólio do acesso aos mandatos legislativos e à patrimonialização do poder governamental, o que compromete a legitimidade do processo eleitoral”. 

Nunes Marques ainda observou que a “candidatura, em chapa única, de vereador buscando a ocupação do mesmo cargo diretivo em terceiro mandato consecutivo configura vício que macula a eleição da Mesa Diretora inteira, na medida em que impossibilita a concorrência de qualquer outro vereador às posições de Presidente e 3º Secretário”. 

Manifestações de PGR e AGU
Antes da decisão do STF, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Advogado-Geral da União (AGU) já haviam se manifestado contra a reeleição de Geraldo. Em maio deste ano, procurador-geral da República, Augusto Aras, reiterou a inconstitucionalidade da ação e opinou que o julgamento deveria ser procedente ao União Brasil, com base na Constituição Federal, na Lei Orgânica do Município e no Regimento Interno da CMS. 

Além disso, a PGR recomendou que fosse realizada uma nova eleição para a renovação da Mesa Diretora, mesmo “após o marco temporal fixado para sua observância pelas Casas Legislativas estaduais e municipais”.

Ainda em maio, o Advogado-Geral da União, Bruno Bianco Leal, enviou uma manifestação para o STF também contra a terceira recondução do presidente da Câmara. No documento, ele ressaltou que a reeleição do emedebista feria a constitucionalidade das legislações aplicadas pelo STF em casos semelhantes. 

Bianco Leal chegou a frisar o atestamento de precedente firmado pela ministra Cármen Lúcia sobre “o cabimento de ADPF contra normas municipais que dispõem sobre a possibilidade de reeleição para a Mesa Diretora da Câmara Municipal, bem como sobre o ato concreto de eleição da Mesa, dada a relevância da referida controvérsia constitucional”. Na ocasião, o documento foi enviado ao relator da ação na Suprema Corte, o ministro Nunes Marques.

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Bahia

“Justiça mostrou a Geraldo que as coisas não são como ele quer, mas sim como manda a lei”, diz Duda Sanches 

Vice-presidente da Câmara Municipal de Salvador, Duda Sanches (UB), celebrou a decisão liminar do ministro Nunes Marques que suspende a eleição de Geraldo Júnior à presidência da Casa e determina a realização de novo pleito. 

“A Justiça começa a mostrar ao aspirante a ditador Geraldo Jr que ele não pode tudo, as coisas não são como ele quer, mas sim como a lei manda. Tenho certeza que a decisão do mérito vai também ser favorável ao nossos anseios, que nada mais são do que a vontade da volta da vida normal da nossa Casa”, disse. 

Duda Sanches ressalta ainda que a decisão deixa claro o caráter autoritário com que Geraldo vem administrando a Câmara. “É uma pena que o Judiciário tenha que intervir em uma decisão que todos viram ser irregular. Mas as vezes só a Justiça para reestabelecer a verdade”.

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Bahia Eleições 2024

Jerônimo contrata ex-marqueteiro de Bolsonaro, acusado de disparar mensagens falsas em 2018 

A campanha do candidato ao governo da Bahia pelo PT, Jerônimo Rodrigues, gastou R$ 660 mil para contratar a empresa do publicitário Marcos Carvalho, que atuou na campanha de Jair Bolsonaro em 2018.

Em 2020, Marcos Aurélio Carvalho foi convocado na CPMI das Fake News. A AM4 coordenou o marketing eleitoral e a captação financeira para as campanhas de Jair Bolsonaro e do PSL em 2018. Os serviços executados foram sites de campanha, contato com influenciadores digitais, desenvolvimento de plataforma para doações e, no segundo turno do pleito presidencial, vídeos para propaganda eleitoral.

Serviços de envios de mensagens em massa são investigados pela CPMI, que já ouviu um ex-funcionário e um proprietário da empresa Yacows, baseada em São Paulo, que trabalha com essa atividade. Esses depoimentos citaram a AM4 como produtora de conteúdos que a Yacows repassou para diversos números de celular durante o período eleitoral.

À coluna de Igor Gadelha, do portal Metrópoles, o empresário disse que pretende votar em Lula no segundo turno da disputa presidencial deste ano. “Sem dúvida nenhuma (votará no ex-presidente Lula)”, afirmou. “Minha base pessoal é mais progressista. E eu tenho grandes amigos na esquerda, o Carlos Siqueira. É uma relação mais próxima dos meus valores”, justificou.

“Essa campanha de 2018 foi um desvio na rota. Muito mais para comprovar uma tese. Todo mundo estava muito ressentido pelo PT em 2018. Todo mundo muito influenciado pela Lava Jato”, disse o marqueteiro.

Após a campanha, Marcos Aurélio trabalhou na equipe de transição do presidente. Entretanto, após reclamações do vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho 02 do então presidente eleito, acabou se afastando do time.

Nas eleições deste ano, a nova empresa de Marcos Carvalho, a “Epon Brasil Estratégia”, trabalha em três campanhas, todas de candidaturas de esquerda. O maior contrato é com Jerônimo Rodrigues, candidato do PT ao governo da Bahia, que pagou R$ 660 mil pelo serviço do marqueteiro.

Classe política

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Bahia Eleições 2024

João Roma declara apoio a ACM Neto no 2º turno 


O deputado federal João Roma(PL), disse nesta quinta-feira, 06, durante entrevista a rádio Princesa FM, de Feira de Santana que vai apoiar o candidato ao governo do União Brasil ao Governo da Bahia, ACM Neto mesmo sem ter tido nenhum contato. Roma reafirmou que seu principal adversário desde a campanha foi o PT.

“Como durante toda a campanha, eu coloquei que o nosso adversário é o PT na Bahia e no Brasil. Portanto, eu não estarei com o PT. Logo isso significa que apoio ACM Neto. Está dado o apoio ao candidato ACM Neto mesmo sem ter tido nenhum contato”, disse Roma.

João Roma ficou em terceiro lugar com 738.311 votos (9%).

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