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Bahia terá ‘caveirão do Bope’ igual ao do Rio de Janeiro

Após dizer que há facções até na Europa, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) anunciou uma aquisição para dar reforço no combate às facções do estado que governa. Agora, a Bahia vai contar com quatro unidades de veículo blindado tático – conhecido como “caveirão” e muito usado em outros estados, como o Rio de Janeiro.

O governador publicou um vídeo do veículo em sua conta no Instagram, na tarde desta segunda-feira (20). O equipamento será utilizado pelas Polícias Militar e Civil e custou R$ 7 milhões aos cofres públicos.

De acordo com o gestor, uma equipe composta por integrantes da PM e da PC está na sede do fornecedor, nos Emirados Árabes, para conferir se todos os itens solicitados foram disponibilizados.

Jerônimo disse ainda que as aquisições fazem parte de uma série de iniciativas para promover a segurança pública da Bahia, “visando a preservação da vida da população e dos nossos profissionais”.

Via Se Ligue Bahia

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Bahia lidera: Brasil tem 1.942 cidades com risco de desastre ambiental

Com a intensificação das mudanças climáticas provocadas pela ação humana no meio ambiente, têm aumentado os desastres ambientais e climáticos em todo o mundo, a exemplo do que ocorre no Rio Grande do Sul.

No Brasil, o governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, o que representa quase 35% do total dos municípios brasileiros.

“O aumento na frequência e na intensidade dos eventos extremos de chuvas vêm criando um cenário desafiador para todos os países, em especial para aqueles em desenvolvimento e de grande extensão territorial, como o Brasil”, diz o estudo do governo federal.

As áreas dentro dessas 1,9 mil cidades consideradas em risco concentram mais de 8,9 milhões de brasileiros, o que representa 6% da população nacional.

O levantamento publicado em abril deste ano refez a metodologia até então adotada, adicionando mais critérios e novas bases de dados, o que ampliou em 136% o número dos municípios considerados suscetíveis a desastres. Em 2012, o governo havia mapeado 821 cidades em risco desse tipo.Com os novos dados, sistematizados até 2022, os estados com a maior proporção da população em áreas de risco são Bahia (17,3%), Espírito Santo (13,8%), Pernambuco (11,6%), Minas Gerais (10,6%) e Acre (9,7%). Já as unidades da federação com a população mais protegida contra desastres são Distrito Federal (0,1%); Goiás (0,2%), Mato Grosso (0,3%) e Paraná (1%).

O estudo foi coordenado pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, ligada à Casa Civil da Presidência da República. O levantamento foi solicitado pelo governo em razão das obras previstas para o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos em infraestrutura em todo o país.

As populações pobres são as mais prováveis de sofrerem com os desastres ambientais no Brasil, de acordo com a nota técnica do estudo.

“A urbanização rápida e muitas vezes desordenada, assim como a segregação sócio-territorial, têm levado as populações mais carentes a ocuparem locais inadequados, sujeitos a inundações, deslizamentos de terra e outras ameaças correlatas. Essas áreas são habitadas, de forma geral, por comunidades de baixa renda e que têm poucos recursos para se adaptarem ou se recuperarem dos impactos desses eventos, tornando-as mais vulneráveis a tais processos”, aponta o documento.

O levantamento ainda identificou os desastres ambientais no Brasil entre 1991 e 2022, quando foram registrados 23.611 eventos, 3.890 óbitos e 8,2 milhões de desalojados ou desabrigados decorrentes de inundações, enxurradas e deslizamentos de terra.

A nota técnica do estudo faz uma série de recomendações ao Poder Público para minimizar os danos dos desastres futuros, como a ampliação do monitoramento e sistemas de alertas para risco relativos a inundações, a atualização anual desses dados e a divulgação dessas informações para todas as instituições e órgãos que podem lidar com o tema.

“É fundamental promover ações governamentais coordenadas voltadas à gestão de riscos e prevenção de desastres”, diz o estudo, acrescentando que o Novo PAC pode ser uma oportunidade para melhorar a gestão de riscos e desastres no Brasil.

“[A nota técnica deve] subsidiar as listas dos municípios elegíveis para as seleções do Novo PAC em prevenção de risco: contenção de encostas, macrodrenagem, barragens de regularização de vazões e controle de cheias, e intervenções em cursos d’água”.Confira se seu município está na lista, a partir da página 12 da nota técnica.

Fonte: Correio

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Jovem morre após colidir carro com carreta na BR-324; veja detalhes

Um grave acidente do tipo colisão frontal envolvendo dois carros de passeio na rodovia BR 324, trecho que liga a cidade de Gavião a Nova Fátima, no território da Bacia do Jacuípe, resultou na morte de um jovem de prenome Junior.

Segundo apuração do Informe Baiano, o acidente aconteceu por volta das 21h, próximo ao local da tragédia que envolveu um ônibus de turismo de Jacobina e matou 25 pessoas no início deste ano.

A vítima dirigia no sentido Gavião – Nova Fátima quando bateu com uma carreta que teria saído de Alagoinhas com destino a Senhor do Bonfim, com cinco ocupantes que ficaram feridos levemente.

Não há detalhes sobre o estado de saúde dos sobreviventes.

Fonte: Informe Baiano

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Sem fogo, nem fogaréu: Bahia tem baixa nas festas particulares de São João; das 6 maiores, apenas 1 está confirmada

Enquanto uma chama se apaga com o fim do Carnaval em Salvador e a chegada da Quarta-feira de Cinzas, uma fagulha começa a acender o símbolo de uma das maiores tradições do estado, a fogueira do São João.

O adeus aos sete dias de festa em fevereiro por muitos anos, mas especificamente o fim dos anos 90 e início dos anos 2000, significou o início dos preparativos para os festejos juninos. Porém, desde o fim da pandemia da Covid-19, o braseiro parece ter ficado cada vez mais fraco e o calor do público para as festas de São João se resume a curtir o evento da forma mais prática e barata: nas praças.

Desde 2023, o cancelamento de grandes festas pagas de São João tem chamado a atenção dos amantes dos festejos juninos. No ano passado, o Forró do Lago (2002-2022), em Santo Antônio de Jesus, e o Forró do Bosque (2000-2022), em Cruz das Almas, anunciaram uma “pausa” na realização do evento, sem justificar o motivo do cancelamento.

O Lago, de Bell Marques, foi substituído por uma festa com Henrique e Juliano e Nattan no mesmo lugar em que a festa do Rei do Axé acontecia.Já Bosque e Piu-Piu (1996-2022) ficaram sem substitutos.

A expectativa era de que as festas anunciassem o retorno em 2024, no entanto, a menos de 40 dias para o São João, as produtoras não anunciaram novas edições. O que foi dado ao público em retorno foi o cancelamento de outro grande evento, o Brega Light (2001-2023), em Ibicuí.

Até o momento, apenas o Forró Ticomia (1987), em Ibicuí, está confirmado para acontecer na Fazenda Eldorado, no dia 22 de junho. O evento irá receber apenas atrações do forró e foram anunciados nomes como Xand Avião, Luan Estilizado, Otávio Mateus, Dorgival Dantas, Batista Lima, Lordão e Eric Land. Os ingressos, all inclusive, custam R$ 670.

Ao Bahia Notícias, o empresário Rodrigo Melo, da produtora Pequena Notável, falou sobre o cenário de eventos na Bahia durante o São João. Para Melo, a mudança no comportamento tem a ver com o alto custo de produção dos eventos.

“Esse ano não vai ter nenhuma. A não ser o Ticomia em Ibicuí, nenhuma festa particular, pelo menos que eu saiba, no São João da Bahia. Eu acho que os formatos estão sendo mudados. Eu, Rodrigo, não acredito mais em eventos de grande porte, eventos em que você tenha que pagar o custo com mais de 20 mil pessoas. Eu não acredito pelo tamanho das estruturas que precisam ser montadas, pelo tamanho do artista, pelos cachês que são muito altos também. O bilhete não está pagando toda a estrutura que tem que ser montada para isso.”

Responsável por duas das festas canceladas em 2023, o empresário conta ao site que a Pequena Notável teve como carro-chefe por alguns anos justamente o período junino.

“Nós começamos a fazer eventos, o nosso filão de eventos enquanto produtora, foi com o São João. Nós começamos com o Forró do Piu-Piu em Amargosa, isso em 1997, e de lá para cá, até o ano passado nós fizemos sempre algum evento no São João. Chegamos a fazer o Cerveja e Cia Folia com Ivete em Santo Antônio de Jesus, fechamos uma parceria com Bell Marques, também em SAJ com o Forró do Lago até o ano retrasado, e o ano passado fizemos um forró com Henrique e Juliano e Nattanzinho.”

Além do alto custo para a estrutura do evento, outro fator apontado pelo empresário são os eventos gratuitos em praça pública. Dos 417 municípios da Bahia, cerca de 280, além da capital baiana, recebem grandes apresentações no período junino. “As praças públicas estão investindo muito em atrações grandes, de graça para o povo, e isso também interfere muito nos nossos eventos. Nada contra, mas é um novo cenário que atrapalha as festas particulares. São algumas coisas que atrapalham a venda dos bilhetes.”

Para se ter uma ideia, em 2023, o governo da Bahia fez um investimento superior a R$ 100 milhões para a realização dos festejos no estado. De acordo com Jerônimo Rodrigues (PT), o alto investimento na festa tem como justificativa o retorno que os eventos dão aos diversos setores dos municípios.

“Nós temos um grande objetivo, que é o fortalecimento da cultura do São João, e esperamos que este ano as festas sejam ainda mais arrojadas do que no ano passado. É um período em que se aquece diversos setores da economia, como comércio e turismo, e gera emprego e renda. E o Governo do Estado está investindo pesado, aplicando mais de R$ 100 milhões”, afirmou o gestor estadual.

De acordo com a Secretaria de Turismo do Estado (Setur), o São João 2023 promoveu um fluxo de 1,5 milhão de turistas no estado e gerou uma receita de cerca de R$ 1,5 bilhão para a Bahia. As cidades mais procuradas pelos turistas eram justamente aquelas com os eventos privados, Amargosa, Ibicuí, Santo Antônio de Jesus, Irecê e Senhor do Bonfim, que registravam quase 100% da ocupação de hotéis.

O empresário analisa que o investimento dos municípios nos grandes artistas tem minado o público das festas e não é mais rentável a produção de um evento, mesmo com a oferta da exclusividade através das camisas, do open bar e all inclusive.

“[É uma combinação de fatores], principalmente o investimento das prefeituras nos grandes artistas. O público não vai pagar por um evento particular já que ele tem todas as atrações de graça na praça. Acho que o serviço que nós oferecemos para esse público nos eventos, como o open bar, o all inclusive, ficou pequeno diante de toda a atração e a estrutura que as grandes praças estão colocando.”

Como comparação, Melo cita o São João de Santo Antônio de Jesus, onde realizava o Forró do Lago. “São dois palcos imensos, com grandes atrações, cem mil pessoas. Com camarotes, estrutura. E isso impede um pouco da gente investir tão alto em eventos particulares.”

Entre as atrações do São João de Santo Antônio de Jesus, que neste ano acontece entre os dias 20 e 24 de junho, estão: Leo Santana, Wesley Safadão, Maiara & Maraisa, Xand Avião, Calcinha Preta, Flávio José, Jaldo Rodriges, Tarcísio do Arcordeon, Dorgival Dantas, Lauana Prado, Toque Dez, Estakazero, Cavaleiros do Forró, Daniel Vieira, Lara Amélia e Kart Love.

Já o São João de Senhor do Bonfim, onde acontece a festa Sfrega, terá seis dias de festa e entre as grandes atrações estão Wesley Safadão, Zé Vaqueiro, Flávio José, Nattan, Xand Avião, Adelmário Coelho, Pablo e Tayrone. Até o momento, a organização do Sfrega não anunciou se a festa irá acontecer em 2024. O último pronunciamento da equipe foi para negar um cancelamento que circulou nas redes sociais.

“Pedimos paciência e compreensão enquanto trabalhamos para resolver essa situação. Continuaremos mantendo todos informados sobre quaisquer desenvolvimentos futuros e estamos comprometidos em fazer o possível para encontrar uma solução que seja do melhor interesse de todos.”

Em Ibicuí, cidade onde acontece o Forró Ticomia e era sede do Brega Light, a festa terá duração de quatro dias e shows de Limão com Mel, Aduilio Mendes e da dupla Maiara e Maraisa.

A cidade onde acontecia o Forró do Bosque, Cruz das Almas, a 151,4 km de Salvador, terá quatro dias de festa e nomes do cenário nacional na grade, como Dorgival Dantas, Zé Neto e Cristiano, Matheus e Kauan.

Em Salvador, a festa ainda não teve a grade de atrações confirmadas. Ao Bahia Notícias, o secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, antecipou alguns detalhes da festa e afirmou que o estado terá como foco em 2024 a valorização das manifestações juninas como forró pé de serra, trios nordestinos, quadrilha e do samba junino.

Neste ano a festa repete a dose no Parque de Exposições com grandes atrações para o público, enquanto o Pelourinho será o palco “de alimentação da cultura tradicional”.

A pergunta que fica é: as festas privadas no São João vão acabar? Para Rodrigo Melo, os eventos particulares podem voltar a acontecer com força nos próximos anos e o mercado pode se readequar à forma de consumo do público.

“O mundo é cíclico. Em um certo momento, as festas particulares levavam a demanda de gente para as cidades. Na minha época do Piu-Piu, a gente levava grande parte de Salvador para Amargosa, porque o evento era muito grande. O evento falava mais alto do que a praça. Hoje em dia a praça fala mais alto que o evento. Mas acredito que pode mudar sim, a gente pode se readequar ao mercado com eventos menores no São João e ir crescendo de novo.”

Fonte: Bahia Notícias

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Homem é preso por mandar matar a ex-namorada, em Feira 

A Polícia Civil avançou em solucionar mais um caso de feminicídio em Feira de Santana. O delegado Gustavo Coutinho falou ao Acorda Cidade, parceiro do JornalZero75, na tarde desta sexta-feira (17) sobre os desdobramentos do assassinato de Adriana dos Reis Santos, de 18 anos, morta a tiros na madrugada do último dia 6 de abril em Feira de Santana.

O ex-namorado da vítima, suspeito de ser o mandante do crime, teve o mandado de prisão preventiva cumprido hoje (17), em um condomínio no bairro Ponto Central. 

Segundo informações apuradas pelo Acorda Cidade, Adriana teria sido assassinada em um estabelecimento com diversos tiros a queima-roupa no bairro Conceição. No momento do crime, a irmã da vítima, Adriele dos Reis Santos, de 21 anos e Ebert Carlos Oliveira dos Santos também foram baleados. 

Adriana já havia sofrido violência doméstica e tinha uma medida protetiva contra o ex-namorado concedida pela Justiça, por não aceitar o fim do relacionamento.

“Na verdade, foi um homicídio e duas tentativas de homicídio. Com isso, nós conseguimos, a segurança através da investigação identificou que três pessoas agiram nesse fato”, disse o delegado.

Gustavo Coutinho que é Titular da Delegacia de Homicídios (DH) relembrou que o homem acusado de praticar o crime foi preso na semana seguinte, no dia 9 de abril no bairro Aviário e que a polícia já suspeitava de um possível mandante. 

“Um mandante que era o ex-namorado de Adriana e que pelo fato de ter descoberto que ela estava conversando com outros rapazes, determinou que fosse executada”, disse o delegado. 

A investigação da Polícia Civil revelou que a terceira pessoa envolvida no assassinato seria uma mulher que estava passando informações diretamente para o mandante do crime. Ela ainda não foi presa e está foragida.

“Nós conseguimos prender dois desses indivíduos, falta ainda a mulher, mas é um trabalho de investigação que a DH daqui a umas duas com certeza vai conseguir efetuar essa prisão”.

Ainda segundo o delegado, o ex-namorado, de 30 anos, é envolvido com o tráfico de drogas. Ele foi preso e conduzido até o Complexo de Delegacias do Sobradinho em Feira de Santana e segue à disposição da Justiça. 

“Com certeza ele deve ter ordenado que algum soldado dele praticasse esse crime. Inclusive, o celular dele foi apreendido e do executor também. Nós vamos fazer a extração de dados para buscar mais informações que ajudem a elucidar outros crimes aqui em Feira”, observou.

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