A cantora anunciou na última quinta-feira o lançamento do perfume Puzzy, para ser usado nas partes íntimas. O produto, que tem aprovação da ANVISA e passou por testes dermatológicos e ginecológicos, foi inspirado na rotina de Anitta, que já usava fragrância íntima.
Lançado pela farmacêutica Cimed, o produto é uma grande aposta no mercado de cuidados sexuais, que vem se expandindo, impulsionado pela mudança de comportamento das pessoas e da quebra de tabus em relação ao bem-estar sexual.
Entretanto, o uso contínuo desse produto pode ser prejudicial à saúde, alerta o ginecologista Marcelo Ponte, especialista em estética íntima, “A vagina é uma região que, naturalmente, tem odor, devido a produção de secreções que são responsáveis pela limpeza, proteção e manutenção da saúde. Quando o desodorante íntimo é aplicado, ela impacta nesse ecossistema”.
A orientação dos especialistas é utilizar esses tipos de produtos na parte externa e não diretamente na vulva. Vale ressaltar que o odor da vagina pode indicar que tem algo errado e o uso diário de perfumes pode retardar esse diagnóstico, além de poder causar alergia.
Para a sexóloga Natali Gutierrez, é importante lembrar que “a vulva tem seu próprio cheiro”. “Não é forte ou desagradável. Tudo isso tem a ver com a higienização e se há alguma bactéria/alergia/infecção —o que, sim, pode causar um odor mais forte”, diz.
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