Um grupo de pessoas da religião de Matriz Africana se reuniu na manhã desta terça-feira, (12) em frente ao Fórum Tancredo Neves, para manifestar um caso de intolerância religiosa.
A Ialorixá Jurema conversou com o Jornal075 e denunciou uma situação que aconteceu em 2019, onde uma moradora caluniou e denunciou a casa afirmando que a poluição sonora com o barulho do atabaque, instrumento usado nos festejos incomodava a vizinhança, a moradora afirmava ainda que o terreiro era clandestino e que a Ialorixá não tinha registro ou qualquer tipo de documento que liberasse o funcionamento do terreiro.
Diante da situação a Ialorixá foi até o Ministério público juntamente com seus advogados denunciar o caso de intolerância religiosa. Nesta terça-feira aconteceu pela segunda vez uma audiência para quem ambas as partes pudessem ser ouvidas, mas por duas vezes consecutivas a denunciante não compareceu ao Fórum.
Um outro manifestante filho da Ialorixá disse que o grupo pede respeito e está ali chamando a atenção da população e das autoridades para que possam debater mais sobre o assunto em Cruz das Almas.
A intolerância religiosa é o desrespeito ao direito das pessoas de manterem as suas crenças religiosas. Podemos considerar como atos intolerantes as ofensas pessoais por conta da religião ou as ofensas contra liturgias, cultos e outras religiões.
A Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), do Ministério dos Direitos Humanos (MDH), também recebe denúncias de intolerância religiosa e racismo, por meio de sua Ouvidoria. Para fazer a denúncia, é possível mandar e-mail para ouvidoria@seppir.gov.br, ligar para (61) 2025-7000 ou ao Disque 100.
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