O cantor e compositor Gerônimo criticou a presença de figuras políticas nas comemorações do 2 de Julho, na Bahia. Em entrevista, ele avaliou que as divisões políticas enfraquecem a festa popular.
“Os políticos estão estragando o 2 de Julho. Eu queria que eles não fossem mais para o 2 de Julho, que continuasse a festa popular. O 2 de Julho sempre foi uma festa popular”, lamentou.
De acordo com o artista, a inserção de políticos na festa começou com Rui Barbosa, então candidato à presidência, em 1910. “Ele achou que deveria entrar no circuito. A merda toda foi isso aí: quando ele entrou, todo mund também entrou. E aí virou essa coisa dividida”, disse.
Gerônimo declarou ainda que, neste ano, frustrou-se com o 2 de Julho. “Eu fiquei no Centro Histórico esperando vir as Cheganças, os Cavaleiros de Pedrão, aquelas coisas bonitas… nada. Não veio nada. Eu fiquei triste”, contou.
Em ano eleitoral, o 2 de Julho contou com a participação, na Bahia, dos principais pré-candidatos à presidência em 2022: o atual presidente Jair Bolsonaro (PL); o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT); e a senadora Simone Tebet (MDB)
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