Primeiramente vamos falar da mobilidade da cidade para receber uma festa gigante. A prefeitura se preparou e ofereceu facilidade de locomoção a quem transitou em Cruz das Almas nos últimos dias.
O Circuito Luiz Gonzaga foi sem sombra de dúvidas a cereja do bolo para coroar de êxito a conceituada grade de atrações musical apresentada. A prefeitura acertou em cheio. O espaço é gigante e oferece conforto e segurança para quem busca se divertir. Evidentemente que precisa de alguns ajustes e serão feitos para o próximo ano. Nesta primeira edição do Circuito Luiz Gonzaga, o São João de Cruz das Almas caminhou a passos largos para a profissionalização da festa.
O São João de rua, que é um importante traço cultural, embora ainda sem a devida organização institucional, sobrevive e rejuvenesce com o surgimento de vários novos blocos juninos. Esse é um ponto que precisa de atenção do poder público para se tornará um grande atrativo.
O Circuito Oton Silva se consolidou definitivamente como uma opção de quem busca a tranquilidade de uma festa diurna. Além disso, a feira da agricultura familiar e a vila artesã deu um charme ao evento.
As espadas de fogo ainda são o ponto nefrálgico do nosso São João. Sem a regulamentação, a proibição beira a desmoralização e atrapalha a vida de quem gosta e não gosta da tradição. A atuação rigorosa da polícia para dispersar as inúmeras queimas irregulares do artefato, e cumprir a frustada proibição da tradição, beira uma tragédia anunciada. É necessário fazer algo. Polícia e justiça não tem nada a ver com as tradições.
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