O vereador Edivan de Jesus Santos, conhecido como “Morão” (União Brasil), passará por uma audiência de custódia nesta quinta-feira (13), no Fórum Desembargador Wilde Lima. Morão foi preso na noite de quarta-feira (12), acusado de tentativa de feminicídio contra sua esposa, Michele Costa. Durante entrevista exclusiva ao Blog do Valente, parceiro do JornalZero75, a esposa do vereador expressou tristeza e surpresa em relação à situação.
Michele relatou seu arrependimento e afirmou que acreditava que o caso não tomaria proporções tão grandes. Ela destacou que desentendimentos são comuns em qualquer casal e que, em sua visão, somente ela e o vereador sabem o que realmente aconteceu naquele dia.
“Eu recebi essa notícia, fiquei muito triste, estou deslacerada mesmo, muito triste porque quando eu fui na delegacia e dei meu depoimento que eu estava arrependida do que eu fiz, eu já achei que meu marido já estivesse livre dessas acusações, que não acabaria chegando a essa proporção que a gente está vivendo, até porque todo casal tem brigas, e naquele dia o que aconteceu, só eu e meu marido sabemos de fato o que aconteceu, e assim eu sei que tem pessoas que pegam uma ingenuidade para isso, para tirar proveitos sobre essa situação, até porque meu marido é uma pessoa pública, eu me tornei uma pessoa pública por ser esposa dele, mas a verdade. A verdade estará, está no processo e essa verdade vem hoje ser esclarecida de fato o que realmente aconteceu. A única coisa que eu digo é isso, entendeu? Que a verdade está no processo e todos vão saber realmente a verdade dos fatos. A única coisa que eu tenho para declarar é isso. Meu marido é inocente”, declarou Michele Costa.
Ela também afirmou que algumas pessoas poderiam estar se aproveitando da situação, dada a posição pública do marido. A esposa do vereador reiterou que a verdade seria esclarecida durante o processo judicial.
O caso começou com uma acusação registrada por Michele Costa em um boletim de ocorrência no dia 22 de fevereiro, onde ela alegou ter sido atacada com uma faca enquanto estava deitada. Isso resultou na prisão preventiva do vereador no dia 24 de fevereiro. No entanto, em depoimento prestado no dia 1º de março, a vítima mudou sua versão dos fatos. Ela afirmou que foi ela quem iniciou a agressão física, utilizando um cabo de vassoura e, posteriormente, uma faca de serra. De acordo com a nova versão, o vereador teria agido em legítima defesa, reagindo aos ataques da esposa.
O Ministério Público chegou a revogar no dia 11 de março o pedido de prisão preventiva, mas a Justiça manteve a prisão do vereador, seguindo com o mandado de prisão em aberto.
Informações: Blog do Valente
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