Bahia

Deyvid Bacelar festeja geração de empregoe diz que as perspectivas são boas para a Bahia

Dizem que, no Brasil, o ano começa depois do Carnaval. Mas para o coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, o ano, aqui na Bahia, já começou “durante” o Carnaval, pois foram injetados R$ 6,4 bilhões na economia baiana ao longo da festa, gerando emprego e renda para a população.


“As perspectivas para 2025 são muito boas. Entre os estados do Nordeste, a Bahia já vem sendo o estado campeão na geração de empregos formais, principalmente nos meses de janeiro e fevereiro. Somente no setor de petróleo e gás estão sendo gerados milhares de empregos”, afirmou nesta quinta-feira (6/3) o sindicalista, que também é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS) do governo Lula.


De acordo com Bacelar, o presidente Lula deve vir ao recôncavo baiano neste primeiro semestre para anunciar a retomada das atividades na Enseada do Paraguaçu, em Maragogipe, onde serão construídas seis embarcações da Petrobras, com a geração de 2300 empregos diretos na região. “Os investimentos que a Petrobras vem também realizando na Bahia, de R$1 bilhão e 700 milhões, para a perfuração e produção de novos poços (onshore) de petróleo no Recôncavo baiano, com quase 29 sondas que estão sendo instaladas aqui no estado, já estão gerando 1500 empregos diretos e cerca de três mil empregos indiretos”, festeja Bacelar. Ele destaca também a importância de a Petrobras ter retomado um antigo programa de qualificação de mão de obra (Prominp), que chegou a qualificar cem mil trabalhadores e trabalhadoras entre 2007 e 2013. “Hoje o programa foi rebatizado com o nome Autonomia e Renda, e já vem realizando cursos de qualificação em Pernambuco, no Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, devendo chegar em breve à Bahia”.


“As perspectivas são boas para a geração de emprego não somente pelas empresas que irão operar as sondas de perfuração e de produção, mas o retorno da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen, em Camaçari), que deve voltar ainda neste primeiro semestre ao controle da Petrobras, vai gerar também mil novos empregos”, ressalta o sindicalista.


A fábrica Brasken foi visitada há quatro meses por Bacelar e por outros representantes da FUP, onde ouviram dos gestores da empresa que a capacidade ociosa está em torno de 40%, gerando menos empregos. “A Petrobras e outros sócios da Brasken estão avançando nas negociações e é provável que a Brasken amplie seu fator utilização para algo próximo a 100%, gerando mais mil empregos diretos”, aposta Bacelar.


Outra boa perspectiva para a geração de emprego e renda, segundo Bacelar, será a reestatização da Refinaria Landulpho Alves, antiga RLAM, hoje Acelen, do Grupo Mubadala, que “gerava muito emprego nas paradas de manutenção e nas obras de ampliação, mas que infelizmente, com a privatização, nós tivemos notícias nos últimos sete meses de demissões em massa de trabalhadores e trabalhadoras terceirizados, além da demissão também de funcionários próprios da Acelen”.

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