Na última sexta-feira (8), em Taperoá-BA, um pescador conhecido como Bio realizou uma captura impressionante ao fisgar um enorme Camurupim, também chamado de Pirapema, atraindo a curiosidade da comunidade local.
No dia seguinte (9), outro pescador, Ademiro Almeida dos Santos, popularmente chamado de “DuBode”, de Salinas da Margarida, também fez uma captura notável: um camurupim de 1,80 metro e 84 kg. DuBode já havia fisgado outro maior em maio, medindo 1,90 metro e pesando 120 kg.
A espécie camurupim é conhecida por atingir grandes dimensões, como a captura em 2017, em Cachoeira, onde pescadores fisgaram um exemplar de 2,50 metros e 120 kg no Rio Paraguaçu. Esses peixes são cobiçados na pesca esportiva e encontrados em águas quentes, habitando estuários e rios.
Segundo Cezar Fernandes, professor do curso de Engenharia de Pesca da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), o Camurupim é uma espécie ameaçada de extinção e a sua pesca é proibida no período reprodutivo, de agosto a novembro.
Uso na Culinária:
Embora ele seja mais conhecido pela pesca esportiva, há relatos de seu consumo em algumas regiões do Brasil. Sua carne é descrita como firme e saborosa.
Por outro lado, é importante notar que a espécie pode ter espinhas grandes e difíceis de lidar. Isso pode tornar o processo de preparação mais desafiador em comparação com outros peixes mais comuns na culinária brasileira.
Devido ao seu tamanho, é recomendável ter cuidado ao retirar as espinhas durante o processo de limpeza e preparação. Algumas técnicas incluem a retirada dos filés e a remoção cuidadosa das espinhas grandes antes de cozinhar.
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