Brasil

Mesmo preso, membro do PCC movimentou R$ 8 bilhões com ajuda da esposa

Em cerca de cinco anos o traficante Anderson Manzini, o Gordo, membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), movimentou R$ 8 bilhões, essa informação já é surpreendente, mas se torna ainda mais pelo fato de Gordo ter feito essa administração enquanto está preso.

A quantia que foi recentemente bloqueada a pedido da Polícia Civil de São Paulo, supera os orçamentos das capitais de Sergipe e Santa Catarina para 2024, que são de R$ 3,9 bilhões cada.

Segundo informações da Polícia, ele manteve suas atividades com a ajuda de pelo menos 40 parceiros. A sua esposa Fabiana teve um papel crucial, pois ela negociava aluguéis de pontos de venda de drogas e mantinha contato estreito com diversos membros e laranjas. Em uma dessas negociações, ela discutiu a mudança do pagamento semanal de uma biqueira de sexta para segunda-feira para facilitar as transações.

O criminoso utilizava cartas escritas à mão, que eram fotografadas por sua esposa e enviadas aos destinatários. Essas mensagens não apenas garantiam a continuidade de suas operações mas também propunham novos negócios para aumentar os lucros do grupo. A descoberta desse esquema se deu através de investigações da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Mogi das Cruzes.

Fonte: Blog do Valente

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