Conselheiro do presidente Lula, Deyvid Bacelar apoia lançamento do movimento ‘Renova Sudoeste”

Membro do Conselho de Participação Social (CPS) e do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS), o chamado Conselhão, ambos do governo Lula, o coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, está acompanhando de perto as eleições municipais na Bahia, com o objetivo de fortalecer a participação dos movimentos sindicais, sociais e populares no processo de implantação de políticas públicas emergenciais, além de contribuir na construção de um programa básico de propostas que vão promover o desenvolvimento socioeconômico, cultural e ambiental nos 27 territórios de identidade do estado.
“Nos últimos anos, a Bahia avançou bastante em questões fundamentais, como infraestrutura, acesso a hospitais e policlínicas, escolas de turno integral. Mas no que cabe aos municípios há ainda muito que se fazer, em termos de saneamento básico, combate à fome, implantação de creches, utilização de energias renováveis”, pontua Bacelar, que é tido como um dos mais promissores quadros políticos da nova geração petista, já tendo recebido sucessivos afagos do presidente Lula em diversos eventos nacionais.
Avaliando que as eleições municipais deste ano serão cruciais para o futuro sustentável do país, Bacelar marcou presença, nas duas últimas semanas, em vários municípios do sudoeste baiano, a exemplo de Vitória da Conquista, Brumado, Barra do Choça, entre outros, tendo participado de eventos com lideranças locais.

Em Vitória da Conquista, Bacelar gravou vídeo de apoio ao vereador Alexandre Xandó (PT), responsável pelo movimento “Renova Sudoeste”, que reúne candidatos à vereança de toda a região Sudoeste da Bahia e que vem se encontrando, a cada semana, para trocar experiências de campanha, projetos e propostas, além de apoio mútuo.
“Essa iniciativa foi desencadeada desde 2023, e culminou com o lançamento de candidaturas de caráter popular, como lideranças do movimento LGBT, sindical, Hip Hop, juventude, trabalhadores rurais, professores, trabalhadores da saúde e ambientalistas”, explica Xandó, que foi o segundo vereador mais votado de Conquista em 2020, e que hoje é candidato à reeleição.

Participando também do movimento “Renova Sudoeste”, a professora Vanúsia, de Brumado, também recebeu o apoio de Deyvid Bacelar. “Professora, mãe, dirigente sindical que sempre defendeu os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”, destacou Bacelar, em vídeo. Para a professora Vanúsia, é fundamental defender bandeiras importantes para a região, como a inscrição dos municípios no Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), para que a população local possa ter acesso aos benefícios dos programas de combate à fome dos governos estadual e federal. “Acho também importante que a área da Ciência, Tecnologia e Inovação seja integrada a Brumado, para que possamos aproximar os meios rurais produtivos aos setores de ensino e pesquisa, às empresas e à sociedade civil”.

Uma das preocupações do “Renova Sudoeste”, endossadas por Bacelar, é garantir que as propostas estejam alinhadas com o desenvolvimento da economia verde. “Temos um compromisso com a transição energética justa que está por vir, por isso vamos garantir que a base social da pirâmide seja priorizada antes da implantação dos projetos de energia renovável, seja eólica, solar ou de biomassa”, frisou o coordenador da FUP.
“Concordamos que o governo do estado acertou ao diversificar a matriz energética do estado, quando trouxe ao semiárido os parques eólicos e solares. Hoje, lideramos a produção dessas energias nacionalmente. Mas é importante que haja diálogo com trabalhadores e trabalhadoras, e com as comunidades afetadas, pois nos estados do Nordeste essa transição energética não tem sido justa nas áreas rurais, com impactos ambientais profundos e diversos problemas relacionados com a saúde da população”, avalia Bacelar.

A reparação histórica também faz parte das preocupações do movimento “Renova Sudoeste”, principalmente pelo fato de que as famílias chefiadas por mulheres negras são muito mais afetadas por circunstâncias que agravam as desigualdades sociais. “O nome de nossa cidade, Vitória da Conquista, surgiu em decorrência do massacre dos povos indígenas. Não é um nome que nos orgulha”, lamenta Xandó, explicando que, no Planalto da Conquista, ocorreu uma grande batalha com a comunidade originária, que foi dizimada.

“Há uma tentativa de embranquecimento histórico da população de Conquista, tem até quem chegue a chamar a cidade de Suiça baiana. Mas a cidade tem a décima maior população quilombola do Brasil. São 33 comunidades quilombolas e mais de 200 terreiros de candomblé e de umbanda”, destaca. Em sintonia com a FUP, o movimento pretende também fortalecer os programas de qualificação profissional para geração e renda nas comunidades quilombolas.

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