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Bahia aposta em ‘fator surpresa’ para duelo contra o Botafogo

Ninguém tem nos dias de hoje mais prestígio do que o Botafogo no futebol brasileiro. Sim, o time que fez seus torcedores sofrerem tanto bullying nos últimos anos, culminando com a perda do Brasileirão que parecia ganho em 2023, parece mais forte do que nunca. E o momento é dos melhores, vindo de uma goleada por 4 a 1 sobre o Flamengo seguida da classificação às quartas da Libertadores eliminando o Palmeiras.

Porém, se as duas maiores forças do país em tempos recentes não estão conseguindo fazer frente ao Fogão, há uma equipe que tem colocado o Alvinegro no bolso: o Bahia. Amanhã, às 16h, na Fonte Nova, o Tricolor coloca em jogo sua invencibilidade contra o Botafogo em 2024.

Até aqui, houve três confrontos, um pelo Brasileiro e outros dois pelas oitavas da Copa do Brasil, contabilizando dois triunfos do Esquadrão e um empate. Um fato em comum nos dois sucessos tricolores foi que o autor do gol decisivo saiu do banco de reservas para ser herói.

Lá em maio, pela quinta rodada do campeonato nacional, o Bota teve interrompida sua sequência de três triunfos pelo Bahia, que abriu o placar no Estádio Nilton Santos com Everaldo e sofreu o empate de Jeffinho. Já aos 41 do segundo tempo, Rafael Ratão, que havia entrado nove minutos antes, driblou o goleiro John para decretar o 2 a 1. Detalhe: o lindo lançamento para o gol foi de Carlos De Pena, que tinha deixado o banco aos 27.

Aí, o sorteio das oitavas de final da Copa do Brasil colocou os times de novo frente a frente, em duelos realizados entre o fim de julho e o início de agosto. Primeiro, o Tricolor arrancou um empate em 1 a 1 no Rio, graças a um gol do criticado Cauly, de cabeça. Depois, na Fonte Nova, brilhou a estrela de Lucho Rodríguez.

O atacante uruguaio fazia apenas sua quarta partida com a camisa azul, vermelha e branca. Ele entrou aos 27 minutos do segundo tempo de um jogo enrolado e, aos 42, resolveu com um toque só, ao finalizar com precisão um passe de Éverton Ribeiro: 1 a 0.

É muito provável que Lucho e Ratão fiquem novamente como opções de banco no embate de amanhã, o que, como mostram as evidências, não significa que eles não possam ser protagonistas mais uma vez.

Por sinal, nos dois triunfos mais recentes do Esquadrão, os reservas voltaram a participar nas estatísticas das participações em gol, mas com assistências. No Ba-Vi do dia 11, na Fonte Nova, Rafael Ratão fez a linda jogada com drible da vaca para o tento de Luciano Juba, que definiu o 2 a 0. Já no último jogo, também um 2 a 0, em Caxias do Sul, sobre o Grêmio, os dois gols foram do titular Thaciano, o segundo após cobrança de escanteio de Carlos De Pena.

Não foram poucos os jogos em que o técnico Rogério Ceni valorizou em entrevistas a participação de seus reservas. “A gente troca a linha de frente e tem oportunidade de colocar jogadores com características diferentes. Biel, Ademir, De Pena. É uma pena que a gente não consiga dar mais minutos para eles. Fico feliz que todos estejam bem, são esses minutos que fazem a diferença”, disse o treinador, após o 2 a 0 sobre o Criciúma, em Santa Catarina, pela Copa do Brasil.

Um retorno

Dos atletas citados por Ceni, um certamente não estará disponível para encarar o Botafogo: o atacante Biel, lesionado. Já Ademir, outro atacante velocista, pode retornar. Ele, que não atua há um mês por conta de uma lesão, voltou a treinar normalmente na quarta-feira e sua participação amanhã depende de decisão de Ceni.

Quanto à equipe titular, o técnico tricolor provavelmente não terá nenhum problema para repetir a formação, livre de questões de ordem médica ou disciplinar.

Fonte: A tarde

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