A agência espacial norte-americana (Nasa) se prepara para lançar, ainda nesta década, uma “estrela artificial”. O dispositivo, que faz parte da Missão Landolt, deve orbitar sobre os Estados Unidos em 2029. Para garantir que ela continue sobre o país, a órbita da estrela deve ser sincronizada com o movimento de rotação da Terra. Mas, afinal, para que serve esse dispositivo?
Quando vistas da Terra, as estrelas apresentam brilho mais ou menos intenso. Isso acontece por uma série de fatores, como o tipo da estrela, a distância e em qual fase da vida ela está. Medir precisamente qual o brilho desses corpos cósmicos pode ajudar a entender o quão rápido o universo está se expandindo, é aí que entra a estrela artificial.
“O objetivo é ser capaz de descobrir, para outros planetas orbitando outras estrelas, se eles também poderiam ter oceanos onde a vida poderia presumivelmente surgir e viver”, explica Jamie Tayar, professora assistente de astronomia na Universidade da Flórida.
Espera-se que a missão auxilie cientistas a identificar zonas habitáveis ao redor dessas estrelas. “Landolt permitirá o refinamento dos parâmetros de energia escura, melhorará nossa capacidade de avaliar a habitabilidade de mundos terrestres e avançará restrições fundamentais na evolução estelar”, pontua Peter Plavchan, professor associado de física e astronomia na George Mason University, em artigo.
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