Cruz das Almas Municípios

Ex- funcionários da rede Max Argolo reivindicam por falta de pagamento

Os colaboradores da rede Max Argolo estão reivindicando por falta de pagamento. Em uma entrevista ao Jornal Zero75, Camila Souza, ex-funcionária da empresa em Cruz das Almas, denunciou a situação que ganhou destaque na noite da última terça-feira (16), através de um vídeo compartilhado em suas redes sociais.

De acordo com Camila, a empresa permaneceu quase um ano na cidade de Cruz das Almas e, ao decidirem fechar, apenas deram baixa na carteira dos funcionários, sem aviso prévio e sem assinatura da rescisão. “Ainda existem funcionários sem receber salário”, afirmou.

O mercado de Cruz das Almas fechou há dois meses e, segundo os funcionários, nada foi resolvido. “Quando procuramos os responsáveis da rede, eles alegam que o mercado está sem dinheiro, enquanto mercados de outras cidades continuam funcionando normalmente.”

A rede argolo foi inaugurada em Cruz das Almas em 1 de agosto de 2024, oferecendo 120 empregos diretos no município. A rede Max Argolo é uma empresa que atua no ramo de supermercados e panificadoras, presente em 9 municípios, com 11 unidades de supermercado na Bahia naquele momento.

Camila ainda denunciou que consideram as ações da empresa como golpe, fechando as portas, declarando falência e mudando o CNPJ. Com a divulgação do vídeo, outros funcionários de diversas cidades relataram situações semelhantes, como Itaberaba, Santo Estevão e Valença.

Jeremias Azevedo do Carmo, de Santo Estevão, afirmou que a Max Argolo chegou vendendo a rede e prometendo pagar tudo, mas, após dois meses sem salário, todos os funcionários estão com contas atrasadas. Um grupo no WhatsApp foi criado com 25 funcionários para tentar resolver a situação, pois alguns estão cadastrados com dois CNPJ e o FGTS não foi recolhido.

Funcionários da cidade de Itaberaba, relataram que a situação na cidade é semelhante à de Cruz das Almas, com falta de pagamento, rescisão e baixa na carteira. A Max Argolo não existe mais, mas em Itaberaba, a empresa Atacadão Max Argolo comprou o ponto, alegando não ter nenhum vínculo com a empresa anterior.

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