Subiu para 690 o número de casos confirmados da Febre Oropouche na Bahia. Os dados foram atualizados na quinta-feira (13), após levantamento do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). A doença foi mapeada em 48 municípios do estado.
O primeiro caso da doença em Salvador foi registrado no dia 10 de abril. Em todo o estado, a cidade de Gandu lidera a lista, com 81 diagnósticos positivos, seguida por Amargosa, com 66, e Uruçuca, com 50.
Confira cidades com casos confirmados da doença:
• Gandu (81)
• Amargosa (66)
• Uruçuca (50)
• Ilhéus (49)
• Teolândia (43)
• Ituberá (40)
• Camamu (40)
• Taperoá (37)
• Jaguaripe (33)
• Laje (30)
• Igrapiúna (25)
• Mutuípe (23)
• Elísio Medrado (23)
• Itabuna (17)
• Presidente Tancredo Neves (16)
• Valença (14)
• Santo Antônio de Jesus (14)
• Muniz Ferreira (12)
• Salvador (9)
• Cairu (7)
• São Miguel das Matas (6)
• Itamaraju (5)
• Piraí do Norte (4)
• Wenceslau Guimarães (3)
• Ibirapitanga (3)
• Ubaíra (3)
• Itamari (3)
• Aurelino Leal (3)
• Maragogipe (3)
• São Felipe (3)
• Jiquiriçá (2)
• Camacan (2)
• Jitaúna (2)
• Caatiba (2)
• Porto Seguro (2)
• Aratuípe (2)
• Ubatã (2)
• Jacobina (1)
• Itacaré (1)
• Itagibá (1)
• Buerarema (1)
• Conceição do Almeida (1)
• Feira de Santana (1)
• Amélia Rodrigues (1)
• Camaçari (1)
• Madre de Deus (1)
• Nazaré (1)
• Poções (1)
• Febre Oropouche: mais de 400 casos foram confirmados até maio
👉 A Febre do Oropouche é uma doença viral transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas.
👉 Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses como a dengue e a chikungunya.
👉Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, o tratamento é focado no alívio dos sintomas.
Com o aumento no número de casos, a Secretaria da Saúde do Estado intensificou as ações de investigação epidemiológica nas regiões em que houve registros da doença.
Técnicos da Vigilância Epidemiológica estão fazendo a captura do mosquito transmissor para identificar se estão infectados e compreender melhor o cenário da doença na Bahia.
Por meio de nota, a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, disse que o poder público está em alerta desde o primeiro caso confirmado.
“Toda vez que falamos em agravo de interesse a saúde pública, um caso já é um sinal de alerta para a vigilância epidemiológica, mesmo que não haja um cenário de ameaça iminente”, afirma.
Ainda de acordo com Márcia São Pedro, é importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes. “Ressaltamos também que não se deve deixar lixo e folhas acumulados, pois a existência destes materiais facilita a reprodução do vetor”, afirma.
Ela ainda destaca que ao aparecer sintomas, deve-se buscar uma unidade de saúde. Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, é feito o manejo clínico focado no alívio dos sintomas.
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