Recôncavo

Muritiba: Instituto Viver Bem promovendo o desenvolvimento de crianças Autistas

Neste Dia Mundial de Conscientização do Autismo, o JornalZero75 foi visitar o Espaço Multifuncional em Muritiba, coordenado por Cida Matias,uma mãe de autista. O Instituto, que completa três anos, atualmente atende 35 crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Localizado em um prédio centenário, o espaço sobrevive a doações, eventos beneficentes e apoio de amigos e grupos de outros municípios.

Com o auxílio de uma psicopedagoga, pedagoga TO, uma pedagoga e uma psicóloga, o Instituto desenvolve atividades e comemorações ao longo do ano, além de oficinas de pintura e artesanato, incluindo encontros mensais para mães, onde há artesanato e trocas de experiências. Cida busca criar uma rede de apoio positiva para trabalhar com autistas, contando com a colaboração de clínicas, lojas e até mesmo uma clínica odontológica que oferece promoções para os assistidos do Espaço Multifuncional.  

Apesar dos esforços, ainda há falta de interação social no município, o que dificulta o trabalho com autistas. Os materiais utilizados são doados ou adquiridos na internet, mas mesmo com recursos limitados, o progresso das crianças é notável.

Cida, que descobriu o autismo de seu filho Luã aos oito meses, enfrentou desafios e preconceitos, mas hoje vê o progresso do jovem de 20 anos, que se expressa bem e tem uma conexão especial com o mundo ao seu redor. Ela lembra das dificuldades enfrentadas, mas se orgulha das conquistas diárias de seu filho.

Foto: Roberto Luiz

O objetivo principal do Espaço Multifuncional é incentivar o crescimento e desenvolvimento das crianças autistas, priorizando a importância do amor e apoio familiar. Muitas mães enfrentam desafios, como a falta de suporte do pai e dificuldades financeiras, porém, elas buscam superar essas barreiras juntas. A batalha por auxílio do governo para cuidadoras de crianças com TEA é contínua, visando assegurar o bem-estar dessas famílias. Esta luta é travada por cuidadoras em todo o Brasil, enquanto o relatório passou a ser vitalício, pois facilita a busca por serviços de Neurologia e é essencial que o Programa de Proteção à Criança seja estendido a todos os pacientes, e não apenas aos de baixa renda.

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