A Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) oficializou, na quinta-feira (28/03) o aumento de 4,5% nos preços dos remédios. Na prática, quem comprar medicamentos a partir deste domingo (31/03) vai sentir no bolso.
O aumento nos preços considerou a inflação no período medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que ficou em 4,5% em fevereiro no acumulado dos últimos 12 meses.
Os outros índices usados na conta da indústria farmacêutica, como produtividade do setor, custos de produção não captados pelo IPCA e promoção de concorrência, foram estabelecidos como zero pela Cmed, segundo a Folha de S. Paulo.
Embora passe a vigorar no domingo, a expectativa é de o reajuste não seja imediato, já que depende de cada farmácia e da própria indústria farmacêutica. Este ano não haverá aumento diferentes dividos em três faixas de medicamentos, como ja foi feito.
Esse é o menor desde março de 2020, quando a pandemia era recente no pais. Com a Covid-19, foram dois anos seguidos de alta, chegando a atingir 10,89% em 2022, maior patamar desde 2016. No ano passado, o reajuste foi menor e caiu para 5,6%.
Fonte: Informe Baiano
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