Vai ter greve de ônibus em Salvador? E do transporte por aplicativo, também? Essas perguntas com certeza foram feitas por quem mora na capital baiana, utiliza esses modais e acompanhou o noticiário nas últimas semanas.
Atenta, a população também acordou preocupada nesta segunda-feira (15), diante do anúncio do estado de greve anunciado pelos rodoviários que trabalham no transporte coletivo da cidade, aprovado em assembleia realizada na última quinta (11).
Embora os trabalhadores tenham feito o anúncio, a greve não poderia acontecer de imediato ou no dia seguinte. Isso porque há um prazo legal de 72 horas para que o movimento seja colocado em prática, através da publicação de um edital. Considerando o período, a paralisação já poderia acontecer na manhã de hoje, mas a capital baiana amanheceu com os ônibus circulando normalmente.
O diretor do sindicato dos rodoviários e vereador de Salvador, Tiago Ferreira (PT), informou hoje que uma reunião de negociação será realizada na manhã desta terça-feira (16) entre a categoria e os empresários. “Dependendo dos resultados, os próximos passos serão seguidos”, disse.
Em campanha salarial, os trabalhadores pedem reajuste entre 10% e 11% em seus vencimentos, além de um aumento de 10% no ticket alimentação. Outra reivindicação é a compensação das horas extras. Na pauta também estão o fim da dupla jornada – ou seja, quando o motorista dirige e faz a função de cobrador, além da manutenção dessa última função em todas as linhas e horários.
Os trabalhadores também pedem pela desapropriação e venda terrenos da Concessionária Salvador Norte (CSN), extinta em 2021, para arcar com rescisões de trabalhadores demitidos da empresa.
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