A prisão preventiva dos policiais rodoviários federais foi mantida. Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia haviam sido presos em 14 de outubro passado.
À época da denúncia, o advogado Glover Castro afirmou que não havia a intenção de matar Genivaldo. “De forma alguma aquele resultado foi previsto por eles.” A reportagem tentou contato na noite desta segunda (16), mas não teve resposta.
O IML apontou que a vítima sofreu insuficiência respiratória aguda provocada por asfixia mecânica. A PRF, então, afastou os três policiais envolvidos na morte e instaurou processo disciplinar para investigar o caso.
A Polícia Federal reconstituiu a cena da morte e concluiu que a detonação de gás lacrimogêneo liberou gases tóxicos como monóxido de carbono e ácido sulfídrico.
De acordo com a perícia, a concentração de monóxido de carbono foi pequena e a de ácido sulfídrico foi maior, o que pode ter causado convulsões e incapacidade de respirar.
Ainda segundo a investigação, Genivaldo fez um esforço físico intenso e isso, associado ao estresse causado pela abordagem, fez com que a respiração dele ficasse acelerada, o que pode ter potencializado os efeitos tóxicos dos gases.
A PF concluiu que a vítima ficou 11 minutos e 27 segundos no porta-malas do carro em contato com gases tóxicos.
Ainda de acordo com a perícia, Genivaldo não esboçou nenhuma reação à abordagem policial e só chegou ao hospital 23 minutos após a emissão dos gases tóxicos. Antes, a viatura onde estava passou por uma delegacia da cidade. Ele chegou morto ao hospital, informa a investigação.
A PF concluiu que a vítima ficou 11 minutos e 27 segundos no porta-malas do carro em contato com gases tóxicos.
Ainda de acordo com a perícia, Genivaldo não esboçou nenhuma reação à abordagem policial e só chegou ao hospital 23 minutos após a emissão dos gases tóxicos. Antes, a viatura onde estava passou por uma delegacia da cidade. Ele chegou morto ao hospital, informa a investigação.
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