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Com salários de até R$50 mil, saiba quais são as profissões em alta para 2023 

Após dois anos de pandemia, o mercado de trabalho tem perspectivas positivas para 2023. A expectativa é que haja uma redução no desemprego, mas os profissionais mais demandados são cada vez mais especializados.

Segundo um estudo realizado pela consultoria Robert Half, 94% dos empresários estão mais otimistas agora comparando há 12 meses e 47% deles pretendem abrir novas vagas em 2023.

De acordo com o estudo, áreas como tecnologia, engenharia, finanças e seguros estão em alta para 2023. Os salários dos profissionais mais buscados chegam a até R$ 50 mil no levantamento.

“Profissionais de tecnologia estão sempre em alta. Outro tema que também está em alta é a cyber segurança, com implementação da LGPD. Toda a parte de consultor, de gestão de dados. Continua se falando muito de experiência do cliente”, explica a consultora Mariângela Schoenacker.

Algumas profissões que devem estar em alta na TI:
Gerentes Generalistas / Heads de TI: de R$ 20.400 a R$ 34.200
Profissional de infraestrutura: de R$ 9.600 a R$ 28.350
Profissional de segurança da informação: salários de R$ 11.450 a R$ 38.700
DeVops: de R$ 14.650 a R$ 24.500

Alguns dos cargos mais procurados na engenharia:
Gerente de Supply Chain: de R$ 20.900 a R$ 30.000
Comprador: de R$ 5.050 a R$ 11.650
Engenheiro de Aplicação/Vendas: de R$ 5.950 a R$ 13.850
Gerente de projetos/PMO: de R$ 14.550 a R$ 30.500

As profissões que devem ser mais procuradas nas finanças:
Planejamento Financeiro/Controladoria: de R$ 5.000 a R$ 35.000
Modelagem Financeira: de R$ 5.300 a R$ 41.300
Contábil/Fiscal: de R$ 3.500 a R$ 20.500
Controller: de R$ 16.800 a R$ 39.000

“Eu vejo um mercado melhor, acho o mercado de tecnologia melhor do que o da construção civil. Minha expectativa é que o mercado de TI continue crescendo, a tendência é que tudo seja mais automatizado”, coloca.

Mariângela aponta que no mercado de trabalho atual a competição não ocorre necessariamente entre empresas, mas entre modelos de trabalho. O home office ou regime híbrido se tornou um diferencial para manter ou não talentos na empresa.

“Cada vez mais o modelo de trabalho é chave para a retenção dos profissionais nas empresas. É fundamental que as pessoas não se preocupem só com atrair os profissionais, mas tem que reter os profissionais, dando mais autonomia e flexibilidade”, diz.

A consultora avalia que pontos como flexibilidade, adaptabilidade, resiliência e capacidade de comunicação são muito importantes nas carreiras, tanto para empresas como trabalhadores. A possibilidade de crescimento de carreira também é ponto central para retenção de talentos.

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