39 nomes entraram. Certamente, passou longe de dar para todo o mundo. No último domingo (2), a Bahia foi às urnas para dar a sua contribuição à Câmara dos Deputados, em Brasília e não é errado dizer que surpreendeu: muitos nomes famosos ficaram de fora.
Mulher mais votada do estado em 2018, ainda surfando na onda do Bolsonarismo, Dayane Pimentel (União Brasil) não conseguiu se projetar tendo o agora senador Sergio Moro (União Brasil) como cabo eleitoral. Em 2018, ela teve cerca de 137 mil votos concorrendo pelo PSL. Quatro anos depois e o número de votantes na deputada federal caiu 29.979: não se reelegeu.
Também do União Brasil, o cantor de pagode Igor Kannário não conseguiu repetir o feito e se recolocar à Câmara. O mesmo vale para os candidatos conhecidos que não venceram as eleições para Marcelo Nilo (Republicanos), Tito (Avante) e Josias Gomes (PT).
Candidaturas que eram tidas como certas também ficaram pelo caminho: um caso emblemático é o do ex-secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas (MDB), que teve 35.351 votos e não entrou na lista baiana. O trio Maria Marighella, Marta Rodrigues e Vilma Reis – todas do PT – até parecia empolgar, mas ficaram pelo caminho.
Do lado bolsonarista, dois expoentes apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) também foram derrotados: casos de Alexandre Aleluia (PL), vereador de Salvador, e André Porciúncula (PL), ex-secretário especial de Cultura e responsável pela gestão da Lei Rouanet no governo Bolsonaro.
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