Saúde

Tadalafila vira “moda” no pré-treino, mas uso indiscriminado preocupa médicos

O consumo de Tadalafila no Brasil saltou de 21,4 milhões de unidades em 2020 para 67,7 milhões em 2024, segundo dados da Anvisa. Embora seja indicada para tratamento da disfunção erétil e da hiperplasia prostática benigna, a substância passou a ser utilizada como pré-treino por frequentadores de academias — uma tendência que preocupa especialistas.

A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) emitiu nota alertando que o medicamento “atua predominantemente no corpo cavernoso, não na musculatura estriada esquelética, que é o alvo principal de treinos de força e hipertrofia”. Ou seja, não há evidência científica de que melhore o desempenho esportivo.

Entre os riscos associados ao uso indiscriminado estão dores de cabeça, tontura, alterações visuais, queda de pressão arterial e desconforto gástrico. Médicos também chamam atenção para o risco de dependência psicológica, especialmente entre jovens que utilizam o medicamento de forma recreativa para melhorar o desempenho sexual ou físico.

A Tadalafila é um fármaco que exige prescrição médica. Seu uso sem orientação compromete a segurança e a saúde dos usuários. Especialistas reforçam que a substância deve ser administrada com acompanhamento clínico, conforme as necessidades específicas de cada paciente.

Fonte: Blog do Valente

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