O custo da cesta básica aumentou em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) em janeiro de 2025. Salvador registrou a maior alta percentual do país, com um aumento de 6,22%.
De acordo com o Metro 1, mesmo com o aumento, a capital baiana não teve a cesta mais cara do Brasil, posição ocupada por São Paulo, onde os itens essenciais chegaram a R$ 851,82. Outras capitais também apresentaram valores elevados, como Florianópolis, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Já as menores cestas básicas foram registradas em Aracaju, Recife e João Pessoa, apontando uma variação significativa entre as regiões brasileiras.
Custo em Salvador
Em Salvador, o custo da cesta básica atingiu R$ 620,23, um aumento de 4,55% em comparação com janeiro de 2024. Nove produtos ficaram mais caros, com destaque para o tomate, que subiu 50,47%, seguido pelo café em pó, com alta de 15,05%, e a banana, que teve reajuste de 5,31%.
Imposto zero nos itens da cesta básica
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou em janeiro, a lei que regulamenta a Reforma Tributária, zerando os impostos sobre itens essenciais da cesta básica, como arroz, feijão, carnes, leite, farinha, ovos, frutas e verduras. A medida tem como objetivo combater a fome e reduzir a desigualdade, beneficiando principalmente a população de baixa renda.
De acordo com Agência Senado, além da isenção para alimentos, a reforma contempla incentivos à agricultura familiar, isentando pequenos produtores de tributos como IBS e CBS.
Também foi criado um sistema de cashback para devolver impostos pagos por famílias inscritas no Cadastro Único, beneficiando 94 milhões de pessoas.
Segundo o site, a implantação do novo sistema será gradual. Em 2026, a CBS e o IBS passarão a ser testados nacionalmente, mas não serão efetivamente recolhidos. Para o teste, as empresas deverão emitir na nota fiscal um valor que corresponderia aos novos tributos.
Fonte: Metro1
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