Cruz das Almas

Cruz das Almas: Moradores protestam contra remoção de árvores na Rua Amado Queiroz

A remoção de árvores na Rua Amado Queiroz, em Cruz das Almas, tem gerado grande indignação entre moradores, estudantes e ambientalistas. Nos dias 29 e 30 de janeiro de 2025, a prefeitura iniciou a derrubada de diversas árvores de grande porte na via, que conecta os bairros Inocoop e Tabela e é um dos acessos à Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Segundo relatos, mais de 20 árvores já foram cortadas, causando revolta na população.

As árvores removidas não eram apenas parte da paisagem urbana, mas também cumpriam funções essenciais para o equilíbrio ambiental da região. Com décadas de existência, ajudavam a regular a temperatura, reduzir a poluição e serviam de abrigo para diversas espécies de aves e pequenos animais. Além disso, proporcionavam sombra e bem-estar aos moradores e estudantes que circulam diariamente pela via.

Diante da situação, foi lançada uma petição pública exigindo a suspensão imediata da remoção e a inclusão da preservação da arborização no projeto de revitalização da rua. O abaixo-assinado é direcionado ao prefeito Ednaldo Ribeiro e pede que a administração municipal reavalie sua decisão, buscando alternativas que conciliem o desenvolvimento urbano com a conservação ambiental.

A mobilização ganhou força nas redes sociais e entre grupos ambientais da cidade. Muitos apontam que a retirada das árvores sem um estudo detalhado sobre os impactos pode trazer consequências negativas, como aumento da sensação térmica e desequilíbrio ecológico. Além disso, destacam que a revitalização da rua poderia ser planejada sem a necessidade de suprimir a vegetação já existente.

O abaixo-assinado está disponível na plataforma “Petições da Comunidade”, da Avaaz, e já conta com centenas de assinaturas. A iniciativa é um exemplo de como a população pode se organizar para defender o meio ambiente e pressionar por soluções mais sustentáveis.

Até o momento, a prefeitura não se pronunciou oficialmente sobre as reivindicações dos moradores. Enquanto isso, os protestos continuam, e a expectativa é que a administração municipal reconsidere sua decisão e abra diálogo com a comunidade para encontrar uma alternativa viável e ambientalmente responsável.

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