O policial militar Marlon da Silva Oliveira, apontado como responsável pelos disparos que mataram Gabriel Santos Costa, de 17 anos, e deixaram Haziel Martins Costa, de 19, gravemente ferido, prestou depoimento nesta segunda-feira (2), na 1ª Delegacia de Homicídios, em Salvador. Acompanhado de um advogado, o soldado alegou ter agido em legítima defesa.
Como não houve flagrante e o suspeito se apresentou espontaneamente, ele foi ouvido e liberado. A Polícia Civil solicitou à Justiça a prisão preventiva do policial na mesma data, mas o pedido não foi tratado como urgente pelo plantão judiciário. A manifestação judicial é aguardada nas próximas horas.
O crime, ocorrido na madrugada de domingo (1º), no Alto de Ondina, foi gravado por uma testemunha, que registrou o momento em que os dois jovens, já rendidos, foram baleados. Gabriel morreu no local, enquanto Haziel foi socorrido e permanece internado no Hospital Geral do Estado (HGE).
Investigação em andamento
Segundo a Polícia Civil, diversas testemunhas estão sendo ouvidas, e as autoridades buscam imagens de câmeras de videomonitoramento da região para elucidar o caso. Paralelamente, a Polícia Militar informou que instaurou um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o soldado, que não estava de serviço no momento do incidente.
Segundo apuração do Informe Baiano, Marlon estava em um veículo Volvo branco, modelo 2018, no momento do crime. Ele teria sido orientado a se apresentar à autoridade policial, sob pena de ser alvo de uma operação para cumprimento de eventual mandado de prisão.
A repercussão do caso gerou comoção, e familiares da vítima cobram justiça.
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