A influenciadora Monique Gomes se pronunciou após a repercussão negativo do vídeo em que ela chamava os baianos de “sujos e preguiçosos”. A situação aconteceu nesta quarta-feira (20) e gerou muitas críticas por parte dos seguidores, que classificaram as declarações como preconceituosas.
Em seu pronunciadora, a produtora de conteúdo lamentou toda a repercussão, disse que adora o povo da Bahia e afirmou que “dança as músicas” de origem do estado. Monique afirmou ainda que o “celular não está parando” e que precisou apagar os stories do seu perfil.
“Gente, passando aqui para pedir desculpas ao povo baiano, viu? Pelo amor de Deus. A gente estava relatando um caso, jamais quis ofender vocês. Eu amo a Bahia, amo o povo baiano. Até faço vídeos dançando as músicas da Bahia. Vocês são super animados. Eu não quis fazer nada assim… meu celular não está parando, não falei nada contra vocês. Tive até que apagar os stories, colocaram meu nome nas páginas de fofoca”, disse Monique em vídeo.
Logo na sequência, a mãe da influenciadora, que também aparece no vídeo, se manifesta: “Gente, desculpa. A culpa foi minha, fui eu que brinquei com a situação do motorista. Eu sou baiana, sou negra. Minha filha não tem preconceito de nada, se não ela nem me mostrava nos stories dela. Ela não tem culpa, a culpada sou eu”.
Entenda o caso
No primeiro registro, que viralizou nas redes sociais, Monique aparece conversando com sua mãe sobre uma experiência com um motorista de Uber de Salvador, fazendo observações negativas sobre o sotaque e o comportamento dos baianos.
“Mãe, como que é os baianos? Os baianos tão preguiçosos, tão preguiçosos, nossa, até pra conversar… Ô, ô, bicho… Ô, gente, a gente… Ô, gente… Ah, não, a gente pegou um uber que era baiano… Que gastura! É um carro sujo, sujo. O homem demorando pra falar do sotaque dele, tá?”, diz Monique, referindo-se ao motorista de forma desrespeitosa e estereotipada.
A influenciadora segue o comentário criticando o ritmo de fala do motorista: “Ele parcelou o ‘boa tarde’ três vezes, bicho, que ódio que me deu” comparando o comportamento do motorista com outros estados do Brasil, de forma depreciativa.
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