Em seu depoimento, o assassino confesso de Patrícia Jaques afirmou que era constantemente ameaçado pela vítima e que ela não aceitava o término do relacionamento. Tancredo relatou à Polícia Civil que, na noite anterior ao crime, teve uma discussão com Patrícia, durante a qual a delegada chegou a apontar uma arma para ele. Ao longo de todo o depoimento, Tancredo descreveu Patrícia como uma pessoa agressiva, que agia com violência e chegava a ameaçar seus familiares.
Segundo o relato de Tancredo, ainda durante uma discussão dentro do carro, ele disse à delegada que ficaria na casa de sua família até que as tensões se acalmassem. Ele chegou a declarar que amava Patrícia, mas não suportava a pressão das constantes ameaças. “Eu a amava. Tentei várias vezes manter um relacionamento tranquilo, mas ela sempre me ameaçava quando eu falava em terminar. Ela nunca tinha feito algo realmente grave antes, mas naquele dia ela veio para cima de mim, puxou o volante do carro e me deu um soco”, relatou.
Tancredo continuou descrevendo os momentos que antecederam o crime, afirmando que estrangulou a delegada com o cinto de segurança do carro. Ele explicou que passou o cinto em volta do pescoço da vítima e puxou. “Não foi com a bolsa, usei o cinto. Levou cerca de 40 segundos. Saí do carro. Ela estava desacordada, mas eu não sabia que ela já estava morta”.
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