Polícia

Homem é morto a caminho do trabalho no conjunto Feira X; polícia suspeita de latrocínio

Na manhã desta terça-feira (9), por volta das 7h20, Clécio dos Santos Batista, de 43 anos, foi morto a tiros na Rua A do Conjunto Feira X, em Feira de Santana, próximo a uma academia.

A reportagem do Acorda Cidade parceiro do Jornal Zero75, esteve no local para apurar a informação e confirmou a morte. Segundo as informações iniciais, a vítima estava a caminho do trabalho quando foi surpreendida por um homem de bicicleta, que subtraiu seu telefone celular e deflagrou os tiros.

O encarregado estava fardado a caminho da empresa para abrir o estabelecimento quando foi abordado. Colegas estranharam a demora e logo depois souberam da notícia.

Um policial militar da 36ª Companhia Independente da Polícia Militar (36ª CIPM) estava passando pelo local quando avistou o homem caído em solo e prontamente informou ao Centro Integrado de Comunicação (Cicom).

Equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e da Delegacia de Homicídios de Feira de Santana (DH) estiveram no local para presidir o levantamento cadavérico e iniciar as investigações.

Ao Acorda Cidade, o delegado da DH, Fabrício Linard, explicou que a vítima teve o celular roubado, mas ainda não há confirmação que foi um latrocínio (roubo seguido de morte).

“Nos informaram que ele se deslocava para seu local de trabalho quando foi abordado por um indivíduo de bicicleta, teve subtraído seu celular, mas não sabemos ainda se o motivo da morte dele realmente foi por conta da subtração desse celular ou foi por motivo outro”.

O delegado também explicou quando é que se pode configurar um crime como latrocínio.

“O que distingue, na verdade, tecnicamente a questão do latrocínio, do homicídio é a motivação que levou aquele resultado da morte. Então se tiver atirado e matado exclusivamente porque ele reagiu, não quis entregar o celular, se a intenção daquela pessoa era realmente a subtração do telefone, então trata-se de um latrocínio. Mas às vezes a intenção é outra, às vezes pode ser um motivo passional, pode ser uma vingança, pode ser qualquer outro tipo de motivação que realmente é um homicídio, não tem nada de patrimônio envolvido, mas a pessoa às vezes para ludibriar, para enganar as autoridades investigativas, leva um aparelho, leva a carteira da vítima para fazer parecer que a intenção, na verdade, era meramente roubar e tirar do foco a investigação outras motivações, vinda de inimigos, vinda de ameaças, vinda de qualquer outro fato que aquela vítima possa já ter feito e que possa motivar alguém em uma ameaça a lhe matar”, explicou.

Ainda segundo Fabrício Linard, há uma câmara de segurança no local, mas segundo a proprietária, o aparelho não consegue registrar imagens. É apenas em tempo real. A Polícia Civil segue agora as investigações para desvendar o crime.

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