Ygor da Silva Coelho
A primeira vez que ouvi falar em “mobiliário urbano” foi em Buenos Aires. Uma jovem pregava propaganda de uma hospedaria em área nobre e turística da cidade. De imediato, a polícia apareceu, explicou a proibição de sujar o “mobiliário urbano” e impediu a colagem.
Entende-se por “mobiliário urbano” os equipamentos instalados em espaços públicos para o uso da população: Pontos de ônibus, bancos de jardins, lixeiras, placas de sinalização e postes são alguns exemplos.
O “mobiliário urbano” também tem a função de embelezar a cidade. É lamentável que as pessoas não reconheçam o valor do bem público e que uma cidade bem cuidada torna o viver mais feliz.
Vou tomar Salvador como exemplo do desamor de parte dos habitantes, poderia ser qualquer de nossas cidades do interior.
Não sei se já foi inaugurada a recente reforma da praça em frente ao Teatro Castro Alves. Uma reforma para comemorar o Aniversário de Salvador. Mas os danos causados pela ignorância já são vistos: Postes pichados, colagens nos pontos de ônibus, vidros blindex, luminárias e tampas de bueiros roubados.
Contra esse mal é preciso um esforço coletivo. Se a cidade se embelezar, passamos mais tempo na rua, a tendência do mercado é vender mais, girar a economia, atrair novos negócios.
Aquele que maltrata o “mobiliário urbano” maltrata toda a sociedade e causa prejuízo ao Estado. Pela lei, a detenção é de seis meses. Que se cumpra a lei! Xadrex! Quero cidade bela para viver.
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