Bahia

Sobe para 20 número de mortes por dengue na Bahia; 272 cidades enfrentam epidemia da doença

Foto: CDC

A dengue segue fazendo vítimas na Bahia. Nesta sexta-feira (22), a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) confirmou a 20ª morte pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab, 272 municípios estão em estado de epidemia (65% das cidades), entre eles a capital Salvador. Outras 34 cidades estão em risco e 7 em estado de alerta.

As mortes pela doença no estado foram registradas em 12 municípios. [Veja abaixo lista completa]

Ao todo, 73.310 casos prováveis da doença foram notificados até quinta-feira (21).

Ainda assim, a pasta destaca que a Bahia possui índice de letalidade por dengue de 1,5%, percentual abaixo da média nacional, de 3,09%.

O cálculo é feito com base nos casos notificados que evoluem para a forma grave da doença. A avaliação é da Câmara Técnica Estadual de Análise de Óbito da Sesab.

Confira as cidades onde ocorreram as mortes:

  1. Jacaraci, no sudoeste da Bahia (4)
  2. Piripá, no sudoeste da Bahia (3)
  3. Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia (3)
  4. Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano (2)
  5. Barra do Choça, no sudoeste da Bahia (1)
  6. Feira de Santana, a 100 km de Salvador (1)
  7. Ibiassucê, no sudoeste da Bahia (1)
  8. Irecê, no norte da Bahia (1)
  9. Santo Estevão, a 150 km de Salvador (1)
  10. Campo Formoso, no norte da Bahia (1)
  11. Caetité, no sudoeste (1)
  12. Juazeiro, no norte do estado (1)

Neste ano, também foram registrados dois óbitos por chikungunya no estado. Os pacientes moravam nos municípios de Teixeira de Freitas e Ipiaú. Nenhum óbito por Zika foi confirmado até o momento.

Até o sábado (16), 5.186 casos prováveis de chikungunya foram notificados no estado. Já os casos prováveis de Zika são 654.

Esforços municipais

Os municípios baianos têm reforçado ações para atender o aumento de casos e, consequentemente, a pressão nos sistemas de saúde.

Na capital baiana, por exemplo, a Secretaria Municipal de Saúde se uniu ao Exército para combater o Aedes aegypti, agente transmissor também da zika e chikungunya.

O objetivo é capacitar soldados para criar “multiplicadores” de ações e informações de combate ao mosquito. Na prática, a força militar vai se juntar aos agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses, repassando orientações preventivas para a população dentro e fora dos quarteis.

A diretora de Vigilância à Saúde da cidade, Andrea Salvador, destacou ainda o uso de “bombas costais” de efeito residual.

Fonte: G1/BA

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