O Ministério da Saúde informou, através de nota que, na última semana, entre 19 e 26 de agosto, foram realizados 11 transplantes de coração no país, sendo 7 no estado de São Paulo, unidade da federação com maior volume de transplantes.
Neste domingo (27), o apresentador Fausto Silva, 73 anos, foi contemplado com um transplante cardíaco, priorizado na fila de espera em razão de seu estado muito grave de saúde. Ele recebeu um coração após constatada a compatibilidade necessária para o procedimento, assim como os outros 7 transplantados, segundo o Ministério.
Leia a nota abaixo:
“Ministério da Saúde informa que, na última semana, entre 19 e 26 de agosto, foram realizados 13 transplantes de coração no país, sendo sete no estado de São Paulo, unidade da federação com maior volume de transplantes. Neste domingo (27), mais um paciente na capital paulista foi contemplado com um transplante cardíaco, neste caso, também priorizado na fila de espera em razão de seu estado muito grave de saúde – o apresentador Fausto Silva. Ele recebeu um coração após constatada a compatibilidade necessária para o procedimento, assim como os outros sete transplantados no estado de São Paulo.
No primeiro semestre de 2023 foram realizados 206 transplantes de coração no Brasil, o que representa aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado.
A lista para transplantes é única e vale tanto para os pacientes do SUS quanto para os da rede privada. A lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados. Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como critério de desempate. Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica.
O Brasil tem o maior sistema público de transplantes de órgãos no mundo. A estrutura é gerenciada pelo Ministério da Saúde, que assegura que cirurgias de alta complexidade sejam realizadas para pacientes da rede pública e privada, em situação de igualdade. Os pacientes, por meio do SUS, recebem assistência integral, equânime, universal e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante.”
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