A Câmara Municipal de Salvador (CMS) aprovou, em sessão nesta terça-feira (22), o projeto que prevê um empréstimo de R$ 300 milhões para a prefeitura da capital baiana. De acordo com o chefe do Executivo de Salvador, Bruno Reis (União), os recursos serão utilizados para “obras importantes”, principalmente no setor de mobilidade urbana (veja detalhes aqui). A proposta foi aprovada com oito votos contrários.
O projeto chegou a enfrentar resistência da oposição, que cobrava por uma “maior transparência” sobre a destinação da quantia. Contudo, a movimentação esfriou após a ida da secretária da Fazenda, Giovanna Victer, à Casa Legislativa para responder às dúvidas referentes ao empréstimo.
“Não é possível fazer um empréstimo de R$ 300 milhões e não ter um relatório de impacto. É preciso saber se esse dinheiro será utilizado para ajudar a população”, disse a líder da oposição, Laina Crisóstomo (Psol), durante a sessão desta terça.
Os vereadores da base de Bruno Reis compararam o projeto da prefeitura de Salvador com a solicitação do empréstimo do governo da Bahia, que enviou à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) uma proposta de R$ 1,7 bilhão para destinar recursos para a área de saúde dos municípios.
“Quando se pode contrair empréstimo é sinal de que se tem feito o dever de casa em dia, tanto na AL-BA quanto aqui. Quero agradecer à secretária Giovanna Victer pela presença aqui para tirar as dúvidas dos vereadores”, disse o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, o vereador Paulo Magalhães Jr. (União).
No início de agosto, o vereador e membro da CCJ, Luiz Carlos Suíca (PT), realizou um pedido de vista coletiva da matéria dentro da Comissão, solicitando mais tempo de análise da matéria. Na época, Suíca também afirmou que seria preciso “mais detalhes” em relação ao projeto.
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