O vocalista da banda Arriba Saia, Rony Brasil, explicou ao OFF News que não houve detenção do ônibus da banda nem qualquer cumprimento de mandato do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após o lançamento de uma música em homenagem ao magistrado.
A notícia sobre a detenção do ônibus e do vocalista Roni Brasil, da banda Arriba Saia, no último domingo (2), foi divulgada pelo site Bahia na Net, alegando que o motivo seria uma música em homenagem ao ministro do STF. Um vídeo compartilhado pelo site mostra uma viatura da PM na frente do ônibus da banda.
O OFF News entrou em contato com a Polícia Militar, que informou em nota: “A 27ª CIPM esclarece que as informações sobre a suposta detenção dos membros de uma banda no domingo (2) em Cruz das Almas são falsas. A unidade informa que, durante o policiamento da cidade durante o período junino, foi solicitado pela prefeitura municipal para escoltar o ônibus que trazia os músicos até os bastidores do palco para a apresentação do grupo, o que foi feito, sem nenhum registro de detenção dos artistas ou encaminhamento da banda para a delegacia”.
De acordo com o site A Gazeta da Bahia, o vocalista da banda ainda estava detido na Superintendência da Polícia Federal em Feira de Santana na segunda-feira (3).
A Polícia Federal, em nota enviada ao OFF News, informou que não realizou nenhuma ação ou detenção de pessoas ligadas a uma banda de forró no último domingo (02): “O suposto cantor compareceu ao Posto Avançado da PF em Feira de Santana/BA na manhã de hoje (3) para buscar informações e, em seguida, deixou as instalações do órgão”, complementou a PF.
O cantor explicou ao site que “o ônibus da banda estava na unidade da PF para obter informações sobre onde a banda poderia solicitar passaportes de emergência para uma turnê na Europa”. Ele acrescentou que fãs tiraram fotos do veículo parado e criaram a versão da detenção.
O vocalista esclareceu que, em relação ao videoclipe da música “Alexandre de Moraes”, eles estavam gravando e se apresentando em Cruz das Almas quando precisaram do reforço da polícia para passar pelo meio de uma guerra de espadas. Durante a execução da música, houve menção a uma prisão, mas em momento algum foi dito que a PF havia detido o vocalista.
Ele também explicou uma foto em que aparece aparentemente detido e algemado: “Essa foto é da gravação de partes do videoclipe, simulando uma prisão”.
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