A filiação de Carlos Muniz, presidente da Câmara Municipal de Salvador, ao PSDB, pegou algumas pessoas de surpresa, mas não aquelas que estão dentro das articulações políticas.
É sabido que o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), equivocadamente apontado como líder do chefe do Legislativo, nomeou uma ‘persona non grata’ em seu gabinete. Este fato teria gerado uma crise com um poderoso empresário seguido de rompimento. Este homem foi quem avalizou a ida de Muniz para o grupo do prefeito Bruno Reis. Antes, porém, a relação com o gestor da capital já ocorria de vento em popa.
Muniz, citado sempre nos bastidores como “ponta firme”, aquele que não quebra acordo e não deixa ninguém na mão, continua amigo de Geraldo. Mas amizade é amizade, política à parte. No primeiro momento, “textos” escritos por assessores de Geraldo e divulgados em um importante site geraram dúvidas. Mas foram apenas “plantações” amadoras.
Continuando com a verdade. Cabe citar ainda que dentro desse xadrez tem o deputado federal Adolfo Viana, que faz parte do conselho político de Bruno. Portanto, Muniz não está somente em um partido aliado, ele está em um partido da cozinha, de total confiança.
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