A partir do dia 1º de maio, o preço do botijão de gás de cozinha deve sofrer um aumento de 11,9% em todo o país, de acordo com dados divulgados pelo Sindigás (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo). A mudança se deve à unificação da alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o produto, que passará a ser cobrado por um valor único válido em todo o território nacional.
O valor da nova alíquota será de R$ 16,34, acima do valor médio atual de R$ 14,60, o que deve resultar em aumento de preço em 21 das 27 unidades da Federação, podendo chegar a 84,4% em alguns estados, como Mato Grosso do Sul.
Na Bahia, o aumento será de 77,3%, segundo o levantamento divulgado pelo Sindigás. Em Salvador, o valor médio é de R$115. Ou seja, com o aumento, poderá ultrapassar os 200 reias.
Já no Rio de Janeiro, a alta será de 49,8% e em São Paulo, de 28,5%.
A unificação da alíquota foi estabelecida pela Lei Complementar 192, de 2022, que padroniza o ICMS sobre os combustíveis nos estados e no Distrito Federal, e afeta também a gasolina, o etanol, o diesel e o biodiesel.
Com o aumento, o preço do gás de cozinha pode subir em média 14,9% em todo o Brasil, sendo que em alguns estados, como Mato Grosso do Sul, a alta pode chegar a 84,5%.
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