A mãe da cantora Marília Mendonça, morta, aos 26 anos, em um acidente de avião, usou as redes sociais para expressar indignação depois que fotos da autópsia de sua filha vazaram na internet na última quinta-feira (13).
Ela disse que não se pronunciou antes para preservar o filho da cantora, que já tem idade para entender algumas situações. “A família está chocada com essa monstruosidade”, diz Ruth Moreira, em um vídeo publicado no Instagram. “O que está faltando é lei e justiça. As redes sociais não podem ser terra sem lei. A gente precisa que esses delinquentes paguem. Eles não respeitam a memória de uma pessoa que se foi nem a dor da família.”
Depois que as imagens vazaram, artistas usaram as redes sociais para criticar a circulação das fotos e pedir respeito à cantora.
Na quinta, quando as imagens começaram a aparecer na internet, a cantora Anitta disse em seu perfil no Twitter que os responsáveis pelo vazamento são pessoas doentes. “Humanidade perdida. Antiprofissionalismo. Justiça. Respeitem @MariliaMReal.”
O cantor Wesley Safadão pediu nas redes sociais que as imagens da autópsia não sejam compartilhadas. “Vamos lembrar a Marília Mendonça assim, a rainha da sofrência, que por onde passava arrastava multidões. Qualquer outra imagem não precisa nem deve ser compartilhada!”
A equipe da cantora afirmou à imprensa que o advogado da família, Robson Cunha, busca medidas para punir os responsáveis pelo vazamento. “Começaram a circular em grupos de WhatsApp fotos do inquérito policial que trata do acidente e da morte da cantora Marília Mendonça”, escreveu o time em comunicado à imprensa. “A mãe da cantora, dona Ruth, preferiu [no primeiro momento] não se manifestar com relação ao assunto, pedindo apenas que as pessoas tenham respeito e empatia e que entendam que há uma família que sofre toda vez que situações assim ocorrem.”
Já a Polícia Civil de Minas Gerais, estado onde o acidente que matou a cantora aconteceu, disse que vai abrir um inquérito para investigar o caso. “A Polícia Civil informa que o sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos são auditáveis e que a Superintendência de Informações e Inteligência Policial já está realizando os levantamentos com vistas a identifica todos os acessos ao referido laudo”.
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