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Deputado federal ligado ao MST diz que ocupação é para cobrar o cumprimento de compromisso de assentamento

O deputado federal Valmir Assunção (PT) foi às redes sociais para explicar as ocupações do Movimento dos Sem Terra em áreas da Suzano Papel e Celulose, empresa brasileira de papel e celulose, líder global de celulose de eucalipto.

O parlamentar explica que a multinacional firmou, em 20211, o compromisso de assentar 650 família, e que em 2015 foi reafirmado, mas que até 2023 não saiu do papel.

“As ocupações que estão ocorrendo no extremo sul, nas áreas da Suzano, é porque a Suzano tem o compromisso de assentar 650 famílias. Esse compromisso é de 2011, reafirmado em 2015, e até hoje não cumprira…; diversas reuniões aconteceram”, pontua Valmir Assunção.

“As ocupações são o último recurso para reivindicar da Suzado que possa cumprir o compromisso, essa que é a grande verdade. Quando dizem que estão ocupando áreas produtivas, é lógico que o MST da Bahia nunca ocupou áreas produtivas, essa é uma forma de pressão para Suzano cumprir o compromisso. Se a Suzano cumprir o compromisso, está resolvido o problema”, destacou Valmir.

O deputado federal aponta que o movimento de parlamentares, principalmente ruralista, para criar uma comissão na Câmara Federal para acompanhar a situação das ocupações do MST na Bahia, devem produzir benefícios para os sem terra: “Quando diz que vai criar comissão, acho importante, quem sabe essa comissão não vai colocar recurso no Incra para desapropriação, criar concurso para o Increa, plano de carreira, fazer com que podemos democratizar o acesso à terra”.

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