Polícia

Muritiba: Professor de futebol suspeito de estupro e importunação sexual contra adolescentes é procurado pela polícia 

Nesta segunda-feira (27), a delegacia da cidade de Muritiba, no Recôncavo Baiano, informou que solicitou à Justiça o mandado de prisão preventiva contra o professor de futebol suspeito de abusar sexualmente de dois adolescentes na mesma cidade. O homem segue sendo procurado pela polícia.

Ainda segundo a polícia, o professor é investigado por estupro de vulnerável e importunação sexual. De acordo com o G1, um mandado de busca e apreensão já foi cumprido na casa dele, em Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador.

 Apesar disso, ele ainda não foi encontrado.O crime aconteceu no dia 27 de janeiro, e na segunda-feira seguinte o caso foi denunciado pelos advogados dos familiares e da vítima, que logo após foram encaminhados e prestaram depoimento no Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho. E o jovem realizou o exame de corpo de delito.

De acordo com Cícero Everton de Lima, pai de um dos adolescentes convocados para jogar no campeonato em Muritiba, o filho passou por uma peneira realizada pelo acusado em Feira de Santana, em um espaço esportivo da cidade. Neste dia, 35 atletas com idades entre 13 e 17 anos foram selecionados.

“Foram vários jovens lá para serem selecionados. Depois que foram selecionados, o professor que estava lá como responsável do time pediu uma taxa de R$ 300 por cada aluno, no total de 35 alunos, que seria para alimentação e as despesas na cidade. A gente pagou, deu a autorização e eles viajaram para Muritiba no dia 21. O campeonato começou na segunda-feira, e jogaram o primeiro e o segundo jogo. Na quarta-feira teve jogo, mas meu filho não participou, nem na quinta. De quinta para sexta, teve o jogo do Sub-17, e o professor mandou o time ir, porém excluiu meu filho e mais dois atletas. Mandou outro professor com os atletas e ficou com os três no alojamento”, relatou o pai ao Acorda Cidade.

Conforme o pai da vítima, o professor mandou os outros dois jovens saírem do alojamento e foi neste momento que ele tentou o abuso pela primeira vez, mas o jovem não aceitou.

“Ficaram lá o professor e os outros três alunos, inclusive meu filho, e ele usou da esperteza de mandar os outros dois saírem para comprar alguma coisa, e chamou meu filho para uma sala reservada e falou que ele só seria aprovado se tivesse relações com ele. Meu filho pegou o celular depois de um tempo e mandou mensagem para mim, mandando eu ir buscá-lo, que estava desistindo, pois o professor era pedófilo. Só que o professor conseguiu pegar o telefone dele e viu a mensagem que tinha mandado para mim. Nesse intervalo, o professor fez ele ligar para mim novamente, já de junto dele com a arma de fogo, e fez ele falar que tinha sido um trote, porque um olheiro tinha visto ele, e o professor foi dar a notícia e que ele iria ter um contrato de R$ 22 mil, e que o professor já estava assinando tudo”, contou.

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