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Rifeira morta em Barra do Jacuípe já havia sido condenada por estelionato

A rifeira Hynara Santa Rosa da Silva, 39 anos, morta a tiros em Barra do Jacuípoe, Camaçari, ao lado do companheiro, havia sido condenada por estelionato em dezembro de 2019.

Segundo o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a pena determinada para Hynara foi de oito meses de reclusão, além de pagamento de sete dias-multa.

Ela foi condenada por usar um documento falso para fazer um saque de R$ 4,5 mil de uma agência bancária na Pituba, em janeiro de 2016. A vítima era cliente do banco e a rifeira conseguiu desbloquear um cartão dela. 

A vítima recebeu uma mensagem de SMS informando do saque e foi ao banco conferir. Hynara voltou à agência depois, no mesmo dia, para tentar fazer uma transferência maior via TED, e a Polícia Militar a prendeu em flagrante. 

O valor roubado já havia sido repassado a um comparsa e não foi recuperado.

Crime


O casal de rifeiros Rodrigo da Silva Santos, de 33 anos, e Hynara Santa Rosa da Silva, 39, foi morto a tiros na tarde deste domingo (11), em Barra do Jacuípe, local turístico da orla de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, onde curtiam o fim de semana. Eles receberam tiros no peito e na cabeça. A autoria e a motivação do crime ainda são desconhecidas. 

A dupla tinha grande projeção nas redes sociais e acumulavam mais de 190 mil seguidores. Mais que a divulgação dos sorteios, as redes sociais de Digony e Naroka, como se apresentavam, respectivamente, eram utilizadas para mostrar o estilo de vida do casal. 

De acordo com a Polícia Militar, o chamado ocorreu por volta das 18h30. A informação registrada foi a da presença de dois corpos, vítimas de disparo de arma de fogo, na localidade Canto do Rio Jacuípe. Agentes da 59ª CIPM, que atua na região, isolaram o local e acionaram o Departamento de Polícia Técnica, que procedeu com a perícia e remoção dos corpos. 

Horas antes do duplo homicídio, Rodrigo fez uma sequência de stories anunciando suas rifas à beira mar e no comando de uma moto aquática.

Os corpos de Rodrigo e de Hynara foram encaminhados para o Instituto Médico Legal de Salvador, onde aguardam a liberação. A Delegacia de Monte Gordo e o DHPP irão investigar o caso. Os dois trabalhavam com rifas e jogos de aposta.

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