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STF revoga prisão domiciliar de Jefferson, que diz ter resistido à PF 

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, mandou revogar a prisão domiciliar do ex-deputado Roberto Jefferson, após falas violentas contra a ministra Cármen Lúcia, na manhã deste domingo (23/10). Na última sexta-feira (21/10), o político publicou vídeo se referindo à magistrada como “bruxa de Blair” e a compara a uma prostituta.

Jefferson é condenado pelo inquérito que apura atividades de uma organização criminosa envolvida em fake news, que o TSE aponta estar envolvida em atos contra o Estado Democrático de Direito. O ex-deputado cumpriu prisão em regime fechado, no ano passado, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio. Contudo, recebeu o benefício de prisão domiciliar, devido a complicações de saúde.

Na manhã deste domingo, Jefferson reagiu à prisão atirando contra policiais. No sábado, Moraes já havia anunciado que o Supremo iria reagir contra as ofensas. “O Tribunal Superior Eleitoral repudia a covarde e abjeta agressão desferida contra a Ministra Cármen Lúcia e tomará todas as providências institucionais necessárias para o combate à intolerância, à violência, ao ódio, à discriminação e à misoginia que são atentatórios à dignidade de todas as mulheres e inimigos da Democracia, que tem, historicamente, em nossa Ministra uma de suas maiores e intransigentes defensoras”, disse Moraes, em nota

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