O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), Roberto Maynard Frank, falou neste domingo (2) sobre a votação no primeiro turno das eleições, afirmando que a Bahia deu um “exemplo de processo democrático”, respeitando as diferenças. Ele disse que Muritiba teve votação manual e falou também sobre a lentidão em alguns locais.
Frank disse que alguns fatores podem explicar as longas filas. “A Bahia foi o estado que percentualmente mais cresceu em seu eleitorado, praticamente 1 milhão de eleitores além de 2020”, disse. “Isso tudo, associado ainda a uma eleição com regulamentação do TSE de entrega do celular, cuja participação do eleitorado foi híbrida, eleitores biometrizados e não biometrizados”, disse.
Segundo ele, 88% do eleitorado baiano já teve a biometria cadastrada e estatisticamente o voto de uma pessoa com biometria leva mais tempo, mas é mais seguro. “São mais de 11 milhões de eleitores, um exército de 140 mil mesários, mais de 9 mil locais de votação. A eleição foi um sucesso”, avaliou.
As filas aconteceram mais pela manhã, quando as pessoas vão mais “maciçamente” votar, afirmou. “Tivemos incidentes de longas filas, como ocorreu no Brasil afora, e a notícia de abstenção de mesários foi irrelevante, como ocorreu em outros pleitos”, acrescentou, comentando o caso de uma escola no bairro de Valéria.
Foram 67 urnas substituídas por problemas na Bahia, sendo 13 em Salvador. Frank citou um incidente na cidade de Barra, em que uma comunidade local teve falhas na urna e a troca demorou, iniciando a eleição com atraso. Outro caso destacado foi o de Muritiba, que teve votação manual.
“A urna desligou, foi religada, tentou-se substituir essa urna por duas ou três reservas. Surgindo código do TSE que orientava para que nós partíssemos para votação manual. Deslocamos, e agradeço a PM e o Graer, que conduziu dois técnicos do TRE e um desembargador eleitoral, que foram prestar socorro ao juiz eleitoral e servidores. O desembargador retornou e os servidores lá ficaram até o final”, afirmou.
O presidente do TRE-BA também afirmou que não teve registro de candidatos presos na Bahia.
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