Medicamentos genéricos tem o mesmo efeito que os originais? 

Mais baratos que os produtos referência, esses remédios são de grande serventia para quem quer economizar, mas é justamente pelo preço mais baixo, muita gente tende a questionar a sua eficácia.

A verdade é que não existe motivo para esse questionamento. Os genéricos são comercializados há mais de 20 anos no Brasil e médicos e farmacêuticos garantem que eles funcionam exatamente igual ao “medicamento original”.

Eles contêm o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, que as versões com originais. Também apresentam eficácia e segurança equivalentes, tudo comprovado cientificamente junto à Anvisa.

A diferença de preço se dá devido ao fato que antes de 1999, os preços dos remédios subiam rápido, a partir da necessidade de drogas mais acessíveis foi criada a Lei dos Genéricos (9.787/1999), que prevê que as patentes dos remédios de marca tenham apenas 20 anos.

Ou seja, depois do período, qualquer laboratório está autorizado a produzir medicamentos com a mesma formulação, sem precisar investir dinheiro em pesquisas ou testes e esse é o grande motivo dos genéricos serem tão mais baratos.

Na rede pública de todo o país, os profissionais de saúde são obrigados a prescrever receitas com o nome genérico nos medicamentos. Já na rede particular a conduta é determinada conforme leis municipais ou estaduais. Portanto, em muito locais os médico pode, sim, receitar o medicamento sob nome comercial.

Mas muitas entidades, como o Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo), recomendam que, sempre que possível, o médico deve receitar remédios pelo nome genérico, do princípio ativo. Na falta de genérico no mercado, se achar conveniente, poderá trocar o medicamento de marca por um similar de sua confiança, que tenha a garantia da equivalência terapêutica e seja mais barata favorecendo o paciente a realizar o seu tratamento de modo completo.

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