André Eloy iniciou a entrevista falando sobre sua decisão em ser candidato ao legislativo federal, defendendo que a Bahia não tem representação legítima no congresso desde a época do saudoso Urcisino Queiros.
Entusiasta do SUS e de políticas públicas para a saúde, André pretende levar ao legislativo federal o debate da saúde, para contribuir com proposições que façam o SUS dá certo para melhorar a capacidade de atenção ao povo baiano.
Uma das questões da saúde baiana é a grande espera na fila de regulação para transferência de um doente para um hospital especializado. Para o candidato, a regulação foi criada para organizar as transferências dos pacientes para que o doente não seja encaminhado a um hospital sobrecarregado e superlotado, no entanto denúncias apontam que o sistema é inoperante, o que causa transtornos à população necessitada.
“Quem lembra do HGE com os corredores superlotados, sobrecarregado de paciente e sem nenhuma condição de atendimento? A regulação foi criada para que este tipo de situação não aconteça mais. No entanto, temos um problema, pouco discutido, que é a atenção básica, o posto de saúde. É onde está o gargalo”, explica.
De acordo com André Eloy, o paciente só fica doente se ele não tiver um tratamento adequado na Unidade de Saúde da Família.
“Se ele, o paciente, não tem acesso à atenção básica, ao tratamento preventivo, fatalmente irá adoecer”, ressaltou o candidato, acrescentando que a maioria dos postos de saúde atualmente faltam remédios e insumos para tratamento adequado.
André Eloy ocupou o cargo de vereador por 3 vezes, sendo em duas oportunidades o mais votado da cidade. Já foi secretário de saúde de Cruz das Almas e Mutuípe, e nas eleições 2018 André foi o candidato a deputado federal mais votado da história de Cruz das Almas.
Ainda durante a entrevista o candidato falou de seu rompimento com o prefeito Ednaldo.
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