Uma mulher de 22 anos e seu marido de 34, buscaram atendimento no Hospital Antônio Teixeira Sobrinho, em Jacobina, na noite deste domingo (21/08). O casal foi diagnosticado com leishmaniose, doença conhecida como calazar.
A Leishmaniose Visceral é uma doença grave, causada pelo protozoário Leishmania chagasi, que é transmitido através da picada de um inseto chamado flebotomíneo (Lutzomyia longipalpis), popularmente conhecido por mosquito palha e que pode atingir pessoas e animais, principalmente o cão.
Para identificar os casos é preciso estar atento aos sintomas, tais como: caso de febre persistente e aumento de baço e fígado. É necessário buscar o serviço de saúde mais próximo de sua residência, principalmente se esteve em uma área onde a doença esteja ocorrendo.
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Segundo o casal, nos últimos dois meses, 7 pessoas foram contaminadas pela leishmaniose canina nas comunidades do Coxo de Fora e Coxo de Dentro, zona rural de Jacobina. Prepostos da Vigilância Sanitária já estiveram monitorando a região, porém o casal acredita que a ação foi muito tímida e contaram que a situação tem se agravado a cada dia.
A jovem disse ainda que deixou a filha pequena do casal na casa dos avós em Jacobina, temendo pela saúde da criança. Ela lembra que a leishmaniose pode matar.
Para previnir a doença é necessário vigiar a população de cães, controlar a proliferação do inseto vetor e evitar que ele pique as pessoas. Essas ações são tanto de proteção individual como de manejo do ambiente.
Proteção individual:
•usar de mosquiteiro com malha fina;
•telar de portas e janelas com malha fina;
•usar repelentes;
•não se expor nos horários de atividade do vetor (crepúsculo e noite).
Manejo ambiental para controle do vetor:
•limpar quintais, terrenos e praças públicas (recolhendo folhas e galhos);
•eliminar resíduos sólidos orgânicos e dar destino adequado a este lixo;
•evitar sombreamento excessivo do pátio e eliminar fontes de umidade.
Medidas de controle da população canina:
•manejo de cães em situação de rua;
•estímulo da posse responsável de animais domésticos;
•canis telados com malha fina que evite acesso de insetos;
•coleiras impregnadas com deltametrina a 4% (como medida auxiliar de prevenção da doença nos cães).
Para mais informações, ligue para o Disque Vigilância, pelo telefone 150.
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