“Preciso de uma resposta. Estou desesperada sem informações”, desabafa a dona de casa Denise Pereira Santos, 38 anos. Neste sábado (06), completa um mês que foi encontrado o corpo da sua única filha, a jovem Jaiane Santos Costa, 22 anos.
A vítima desapareceu no dia 06 de junho, quando saiu para comprar uma passagem para Amargosa, município onde pretendia passar os festejos juninos e, um mês depois, teve a morte confirmada.
Jaiane Santos trabalhava com a venda de rifas. Era moradora da Boca do Rio, em Salvador, e tinha uma filha de quatro anos, que hoje vive com a avó paterna.
Desde que a morte de Jaiane foi confirmada, Denise afirma que não tem conseguido obter informações sobre o andamento do caso. Um homem chegou a ser preso no dia 30 de junho e a polícia investiga se há ligação dele com o crime.
De acordo com o advogado da família, Marcus Rodrigues, na próxima segunda-feira (08) está agendada uma reunião no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele afirma que, até o momento, pelo menos seis pessoas foram ouvidas
Rodrigues assegura que o corpo de Jaiane foi encontrado com marcas de tortura. Um dia antes de desaparecer, ela teria participado de um paredão na Boca do Rio e se envolveu em uma confusão. Pessoas envolvidas nesse episódio foram ouvidas pela polícia, afirma o advogado.
O caso envolve ainda outro processo: a guarda da filha de Jaiane. Denise pretende entrar com um pedido de guarda da menina para que ela volte a morar com a família materna.
Em nota, a Polícia Civil informou que a investigação está em andamento e detalhes não podem ser divulgados por conta do sigilo necessário à conclusão do caso.
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