Agora candidato oficial ao governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), defendeu a própria “capacidade de gestão e de fazer” para obter os votos da população da Bahia. O petista afirmou, durante convenção pública neste sábado (30), que vai usar a experiência adquirida ao longo de “20 anos trabalhando no governo, na parte executiva” para, “além de governar a Bahia”, fazer “mais e melhor que [Jaques] Wagner e o Rui [Costa]”.
“Nós temos que fazer uma agenda intensa do combate à fome e da geração de emprego. O Estado vem fazendo isso e eu vou ampliar ainda mais esses investimentos. A gente vai criar programas que fortaleçam ainda mais a agricultura familiar, a Bahia se destaca muito na geração de energia limpa, eólica, solar e a base de hidrogênio. Nós vamos investir muito para que essas áreas, além de colocar a Bahia numa dianteira nacional de investimento, vamos gerar emprego e renda”, prometeu, fazendo referências, em mais de uma oportunidade, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tenta retornar ao Palácio do Planalto.
Ao falar sobre a própria candidatura, Jerônimo destacou planejamentos de Lula para o Brasil e que devem ter impacto na Bahia. “Lula, numa agenda de infraestrutura, já nos garantiu que vai trazer de volta o PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento. Nós temos quatro grandes projetos estruturantes da Bahia, a ponte Salvador-Itaparica, a indústria naval com o estaleiro, a Fiol, que é um meio de transporte importante, que liga oeste e leste, e temos ainda estradas federais que precisam ser ampliadas, reformadas e feitas”, listou o petista.
“Espero que a população baiana saiba discernir quem é que o amigo do Lula. O Lula precisa da Bahia e a Bahia precisa do Lula. Por isso o time do Lula na Bahia é esse aqui”, repetiu.
EXPERIÊNCIA
Ex-secretário de Educação da Bahia, Jerônimo destacou o trabalho desenvolvido pela pasta ao longo do período em que esteve no comando. “Eu tive uma missão mais que profissional, uma missão sagrada, de cuidar da educação da Bahia e assim o fiz. Fiz parcerias com os prefeitos, fui bem na parceria e na relação com os professores e enfrentei uma pandemia, um momento difícil. Além de cuidar de cada um, nós não perdemos o vínculo da escola com os estudantes. Criei programa de assistência estudantil, levando comida para a casa dos estudantes naquele momento difícil”, relatou.
Além disso, o candidato ao governo lembrou do período em que atuou em ministérios no governo de Lula e na Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), onde trabalhou para fortalecer a agricultura familiar e o acesso a alimentos produzidos por 700 mil propriedades.
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