Nesta segunda-feira, 25/07, é celebrado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha. A data foi instituída em 1992, no primeiro encontro de Mulheres Negras da América Latina e Caribe, na República Dominicana que reuniu 32 países para denunciar opressões e debater soluções de combate ao racismo e ao sexismo.
Esse encontro aconteceu em 1992 porque estavam fazendo 500 anos de invasão do continente pelos colonizadores europeus, o que demarca o início do genocídio, exploração e escravização de povos nativos, indígenas e originários do continente americano, além da escravização, tráfico e exploração dos povos africanos e seus descendentes. A República Dominicana foi o primeiro país da América a ser invadido por colonizadores e por isso foi eleito para sediar o evento.
No Brasil o dia passou a ser celebrado em 2014, em homenagem a líder quilombola Tereza de Benguela, esta foi uma líder quilombola de Quariterê, em Mato Grosso, reconhecida por sua luta contra o racismo e contra a estrutura patriarcal do século 18, antes da abolição da escravatura.
Em toda a Bahia ocorreram diversas atividades para celebrar este dia. A maior dessas atividades é a Marcha das Mulheres Negras. Em Salvador, a manifestação começa na Praça da Piedade e sai em direção ao Pelourinho, onde um festival de atividades culturais acontece até o final da noite desta segunda-feira.
Esta data é importante que se fomente iniciativas que transformem a realidade dos parlamentos em todo o Brasil e a representação de mulheres negras nesses espaços seja ampliada.
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