Uma pesquisa divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Minas Gerais constatou que metade das pessoas diagnosticadas com Covid-19 apresentam sequelas que podem perdurar por mais de um ano. O estudo detectou ainda 23 sintomas que persistem após o término da infecção aguda.
A pesquisa acompanhou quase 650 pacientes infectados pelo vírus durante 14 meses. Foi identificado que pelo menos 324 pessoas – 50% do total – tiveram sintomas mesmo após a infecção.
O sintoma com maior queixa entre os pacientes foi a fadiga, relatada por 115 pessoas (35,6%). Em seguida vem tosse persistente (34%), dificuldade para respirar (26,5%), perda do olfato ou paladar (20,1%) e dores de cabeça frequentes (17,3%). Além disso, também chamam atenção transtornos mentais como insônia (8%), ansiedade (7,1%) e tontura (5,6%).
Há ainda sequelas mais graves, como a trombose, que foi diagnosticada em 20 pacientes, ou seja, 6,2% da população monitorada.
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