O preso em flagrante na última segunda-feira (11), médico anestesista, suspeito de estuprar uma paciente que estava dopada e passava por um parto cesárea, também é réu em um processo movido por outra paciente, que o acusa de errar um diagnóstico.
A paciente acusa o anestesista e outros dois médicos, um hospital particular em Duque de Caxias, cidade da Baixada Fluminense, e um plano de saúde de errarem um diagnóstico de H1N1, conhecida como gripe suína, em 2018.
Pelo segundo dia seguido, a paciente foi ao hospital se queixando de falta de ar, vertigem, delírios, tosse com sangue e dores de cabeça e o médico, segundo a mulher, teria afirmado confirmado o diagnóstico de crise de ansiedade e sugeriu que ela procurasse um psicólogo.
Sem receber atendimento adequado, a paciente foi internada com grave pneumonia que, depois, confirmou ser gripe suína. Foram 13 dias em coma, uma trombose e complicações que a levaram a perder parte do movimento das pernas. Ela também relata ter pedido seus dois empregos e precisou abandonar a faculdade que cursava quando ficou doente.
O médico foi intimado, no entanto não apresentou defesa no processo. O caso tramita na Justiça do Rio desde 2019.
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