Estação saúde Geral Variedades

Diminuição da libido feminino, conheça algumas razões

Entre as mulheres que procuram ajuda médica por qualquer disfunção sexual, muitas reclamam da falta de libido. De acordo com um levantamento sobre o assunto feito pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e o Hospital Pérola Byington, 5,8% das pacientes entre,18 e 25 anos e 19,9% das maiores de 60 buscam um ginecologista para lidar com a baixa no desejo sexual.

A falta de vontade para o sexo pode estar relacionada a uma série de problemas de saúde, ou hábitos que nada têm a ver com o sexo em si. O aspecto emocional, a conexão com o parceiro, também contam.

Para falar sobre esse assunto, o Jornal Zero75 entrevistou o médico Dr. Themistocles Soares, ele é ginecologista, obstetra com mestrado e doutorado em medicina. Ele disse que a falta de libido na mulher. pode estar relacionado à diminuição na síntese hormonal principalmente Estradiol que é produzido pelos ovários.

Essa situação pode estar relacionado ao estresse como também em disfunção da glândula da tireoide. Em alguns casos pode ocorrer em pessoas com Diabetes e/ou Hipertensão arterial. Pode ocorrer em mulheres com distúrbios psicológicos ou psiquiátricos. Mulheres que fizeram cirurgia ginecológica (ovário ou útero) às vezes”, falou Dr. Themistocles

Vale lembrar que nada é tão prejudicial para a vida sexual do casal quanto a falta de compreensão e diálogo. Se não há cumplicidade e companheirismo na vida a dois, dificilmente haverá desejo e prazer na cama

O jornal Zero75 listou nove motivos que podem influenciam a libido feminina:

1 – Queda na testosterona

O hormônio masculino também está presente no corpo da mulher, ainda que em menor quantidade, e é um dos responsáveis por regular as funções biológicas do organismo. Em baixa, pode causar queda na libido.

O quadro é pouco frequente em mulheres na idade reprodutiva, mas pode acontecer com pessoas passando pela menopausa.

2 – Hipotireoidismo

Quando a tireoide, uma das principais glândulas do corpo, não funciona corretamente, ela produz menos hormônios, o que pode acabar afetando a libido. O hipotireoidismo é mais comum em mulheres, especialmente acima dos 40 anos. Se não tratado, além da diminuição da libido, pode causar cansaço excessivo, alteração da função intestinal e até depressão.

3 – 3 – Anticoncepcional

Os medicamentos costumam inibir a ovulação, e acabam interferindo no pico de testosterona previsto para esse momento. As pílulas com maior efeito colateral relacionado à libido são aquelas que têm progesterona com efeito antiandrogênico.

4 – Antidepressivo

Um dos efeitos mais comuns dos medicamentos antidepressivos é a disfunção sexual. Vários estudos mostram uma queda de 60% a 70% no desejo sexual durante o uso. Os remédios agem na serotonina, o hormônio do prazer.

5 – Sedentarismo

Moraes ensina que pessoas que fazem exercícios físicos regularmente têm melhor qualidade de vida sexual, e cerca de 10 minutos de atividade já são suficientes para melhorar a libido.

O exercício melhora a circulação sanguínea e estimula a liberação de neurotransmissores que interferem na libido.

6 – Álcool

Embora possa aumentar a libido em algumas pessoas quando consumido em pequenas doses, grandes quantidades (acima de quatro doses por semana) podem interferir no desejo sexual. Segundo o ginecologista, o álcool pode inibir o estrogênio, atrasando ou impedindo a ovulação, que é justamente o período de maior libido.

7 – Estresse

O cortisol, conhecido como hormônio do estresse, é liberado em momentos de ansiedade e nervosismo, e pode alterar desde o humor até o desejo sexual.

8 – Alimentação desregulada

Alguns alimentos, como os cheios de açúcar e gordura, podem afetar a produção de hormônios e interferir na libido. O ginecologista sugere apostar em comidas que aumentam o desejo sexual, como pimenta, abacate, castanha-do-pará, avelãs, cebolinha, aveia, noz-moscada, romãs, morangos, salmão selvagem ou gergelim com mel.

9 – Fumar

O tabagismo pode causar ressecamento vaginal, tornando o sexo dolorido e pouco agradável. Segundo Moraes, a mulher fumante também pode ter problemas com a produção de estrogênio — em alguns casos, a menopausa pode ser adiantada.

Compartilhe esta notícia

Aviso: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Jornal Zero75. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios podem ser removidos sem prévia notificação.

Publicidade

Mais lidas